segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

A melhor história

She doesn't sucks at life!

  AE! O mundo não acabou e finalmente posso falar sobre a final de Survivor Philippines. E depois de alguns anos, desde que comecei a escrever posts sobre o show em Nicarágua, finalmente eu vi uma temporada que me deixou satisfeito.
  Confesso que fiquei chateado ao perceber que seria um Final 3. Essa temporada implorava por um duo na Final e quem leu meus posts ao longo da temporada sabe disso. Com isso, ficou claro que quem fosse sobreviver no duelo de faroeste entre Malcolm e Denise ganharia o jogo. Isso acabou deixando essa reta final mais previsível e de certa forma, embora achasse que Lisa tivesse até alguma chance de ganhar de Denise no CTF, quando a terapeuta sexual fez o seu discurso de abertura, não se desculpando por ter jogado da maneira que jogou, aquilo foi um momento que define uma vencedora. 
  Mas antes de falar do CTF, o episódio ficou muito centrado no suspense menos interessante da temporada, que residiu na decisão de quem Skupin levaria para a Final, pois Lisa já havia se decidido por eliminar Malcolm. Veio a Recompensa do dia 37 e Malcolm venceu a Imunidade e ainda levou uma vantagem para a Imunidade Final. Parecia que o cheque do milhão já estava assinado no nome do cabeludo aquela altura. Porém veio a Imunidade e a prova acabou sendo uma tradicional nos últimos anos, que é uma prova de resistência feita para durar pouco tempo, em que os jogadores em geral equilibram bolas ou coisas pequenas, que naturalmente são mais complicadas de durarem várias horas, pois exigem uma enorme concentração e energia gasta em pouco tempo. Malcolm entrou com a vantagem de ter uma nova chance (Redemption Ball) se deixasse a bolinha cair durante o Desafio. Mesmo com a segunda chance, ele acabou deixando a peteca cair nas duas vezes e foi o primeiro eliminado. Após algum tempo Skupin ganhou o Desafio e se garantiu na Final. Daí a coisa ficou restrita (de acordo com a edição) a escolha de Skupin. Forçar um empate desnecessário entre Malcolm e Denise ou fazer a escolha óbvia, que era levar a terapeuta sexual para a Final? Cada um dos ex-Matsing tentou apelar para o seu caso, porém no CT com as palavras de Lisa, dizendo que seria um risco e que não queria levar o cabeludo para a Final, a coisa ficou bem clara e Malcolm a partir daquele momento teria de conviver com a frustração de ter feito um bom jogo, mas de no Final ter se colocado com um alvo muito grande nas costas e ser eliminado justamente por causa disso.
  Depois tivemos o dia 39, que em geral é sempre um blábláblá, tivemos, por fim, o tão esperado CTF. Acabou que o Júri dessa temporada vem marcando uma tendência que eu tenho observado desde RI: os Júris estão levando mais em conta o fator estratégico em relação ao social. Acho que alguns Júris de temporadas anteriores dariam o milhão à Lisa, talvez pelo fato dela ter crescido como pessoa e dela não ter entrado em grandes conflitos com ninguém ao longo da temporada. Mais uma vez, como em South Pacific, Denise não foi uma vencedora que se destacou pelo jogo social, mas sim mais por qualidades estratégicas e táticas de manipulação e convencimento. Por isso quando fiz o meu post de apostas antes da final (clique aqui para ler) embora tenha apostado mais em Denise, fiquei em dúvida na hora em que escrevi o post o quão boa era uma aposta em Lisa em relação a Sra. Mapley. Mas no final das contas o Júri foi bem menos amargo do que eu imaginava, com apenas Artis demonstrando o seu mal humor costumeiro observado na temporada. Vale destacar que a atuação de Denise foi soberba no CTF. Vou destacar alguns pontos:

  • O fato dela não ter pedido desculpas pelo seu jogo. Perfeito. Você tem que se impor na Final da maneira que jogou. Se você jogou como um puxa-saco, se mantenha assim e vice-versa. Denise foi agressiva ao longo do jogo e se manteve fiel a isso no CTF.
  • Ao mesmo tempo, demonstrar flexibilidade dentro dessa estratégia. A pergunta de Abi era decisiva para a terapeuta. A brasileira foi a sua maior rival ao longo do jogo e a pessoa que poderia realmente lhe atrapalhar na votação final. Abi falou como havia se sentido agredida pela maneira que Denise lhe tratou na parte final da temporada. E Denise foi perfeita ao se desculpar com ela. Ponto. Denise falou o que Abi queria ouvir e essa é uma qualidade dela que é uma coisa importantíssima para ganhar votos no Júri. Se a pessoa quer que você seja legal com ela, seja legal.
  Lisa e Skupin acabaram perdendo o trem da história ao não eliminarem a terapeuta sexual e sofreram as consequências por não terem levado Abi para a Final. Os cumprimentos dados por Malcolm no CT anterior congratulando a ex-parceira de aliança acabaram se confirmando e a dupla da Tandang não teve chance.  Os dois juntos acabaram sendo vistos como os traidores em um Júri com maioria Tandang. Lisa ainda foi melhor do que eu esperava, e se impôs bem diante do Júri, embora as suas indecisões ao longo do jogo a atrapalharam nesse confronto com Denise. Skupin, porém, foi um desastre. Falando que tinha sido um alvo por ser um retornante, quando isso não aconteceu em nenhum momento, defendendo um jogo que não foi o que ele jogou durante os 39 dias. Como imaginei, Skupin entrou nesse episódio sem chance de ganhar pois na verdade, ele em nenhum momento assumiu que o seu jogo envolveu mudanças de lado constantes depois da Fusão. Ele foi o swing vote na maior parte das votações em parte sem necessidade (pois Penner, Jeff, Pete e Abi foram alvos maiores que ele pós-Fusão), pois por mais que ele estivesse no fundo da aliança na Tandang, ele não seria eliminado antes da ordem natural. Mas em nenhum momento ele realmente disse que mudou de lado pois queria um acordo melhor, ir mais longe. Ele foi contraditório em relação ao seu jogo e pagou por isso, ainda mais nesse Júri, que valoriza mais estratégia do que em temporadas anteriores pré-RI.
  No final das contas, Denise foi uma boa vencedora para a melhor temporada desde de H vs V. Tanto público como crítica abraçaram a temporada de forma merecida. Vimos blindsides e a volta da imprevisibilidade. Nós, a audiência, voltamos a assistir os episódios nervosos e nos perguntando o que iria acontecer. Em relação a elenco, o melhor desde H vs V também. Os retornantes acabaram não comprometendo a temporada e atrapalhando o jogo dos novatos. O fato de nenhum deles ter uma personalidade intimidadora ou serem nomes incontestáveis dentro do jogo ajudou. E o elenco de novatos foi muito bom, com algumas figuras bastante interessantes como Malcolm, Abi, Pete, Jeff Kent, Lisa (por mais mala que tenha sido), RC... De todos os jogadores pós-Fusão, apenas Carter e Artis não foram interessantes como jogadores e/ou personagens. Gostei de alguns pré-Fusão, como Angie, Zane e Dawson. A edição, embora ainda com alguns problemas, melhorou bastante em relação as últimas temporadas (detalhei isso numa série de posts surpresa no ano que vem). O balanço final da temporada é bastante positivo e é uma boa notícia para um show como Survivor, que ainda precisa voltar a se firmar nos próximos anos para se livrar da ameaça de cancelamento. Esperemos que a temporada que vem pelo menos seja do mesmo nível.
  Falando nela, a próxima temporada será de novo nas Filipinas com o formato Fans vs Favorites, quatro anos depois da edição original na Micronésia (Palau). Nesse formato que os produtores executivos estão adotando nos últimos anos, ou seja, misturar novatos com retornantes, é o que me agrada mais. Acho que os novatos podem se desenvolver em sua tribo e ao mesmo tempo podemos ver uma maior competição entre os favoritos, com os fãs podendo se aproveitar dessas fraquezas (como vaidades, por exemplo) e irem longe. O formato iniciado em Guatemala (dois ou três retornantes com um bando de novatos) em geral é ruim, pois os retornantes entram numa tribo com novatos e devido a sua experiência acabam sendo os líderes de sua tribo. Já numa tribo só de retornantes, os mesmos terão mais dificuldade de se estabelecer em posições de poder, mesmo com uma twist, em que os novatos terão mais condições de se estabelecerem e trabalharem com suas próprias pernas. De novo acho que ainda é cedo voltar a usar e desgastar retornantes como a dupla Probst/Burnett vem fazendo, mas com valores mais baixos de audiência a ideia continua sendo manter os fãs fiéis atraídos e evitar o fracasso que foi One World. Os retornantes misturados com novatos todas as temporadas vieram pra ficar, infelizmente. Se seguir a mesma qualidade de Micronésia, essa pode ser uma boa temporada. Eu sempre tenho medo das previsões de Jeff Probst em relação a boas temporadas e ele disse que Caramoan será uma delas. Tomara que dessa vez ele tenha dito a verdade.
  Sem mais delongas, vamos ao nosso Fallen Comrades dessa temporada:

FALLEN COMRADES

18 - Zane Knight - A melhor definição para Zane é: uma grande figura. O tipo de cara que parecia não ter noção no tipo de arapuca estava se metendo. Quis armar tanto que acabou caindo na própria teia. Achei ele muito engraçado e divertido durante o show, embora ele merecidamente tenha rodado primeiro.
17 - Roxy Morris - Marcada pela briga com Angie e pela reza na praia. Tinha inegavelmente potencial para ser uma boa personagem, mas acabou se dando mal por causa da testosterona de Malcolm e pelos peitos de Angie.
16 - Angie Layton - Gostei de Angie porque ao contrário das últimas loiras misses ou beldades escaladas para o show, ela acabou me surpreendendo e rendendo melhor do que eu esperava. Ela acabou sendo vítima da desastrosa Matsing. Não dá para esquecer dela sendo protagonista em um dos momentos mais inusitados e engraçados dessa temporada. GO COOKIES!


         
15 - Russell Swan - A grande decepção da temporada para mim. Não que Russell tenha jogado muito bem na Galu em Samoa, mas pelo menos por lá achei ele foi até bem como o líder daquela tribo. Mas Russell foi muito mal. Foi chato, arrogante e com uma péssima estratégia. Acredito que ele tenha sido um dos principais fatores para que a Matsing tenha ido mal nos Desafios, mais atrapalhando que ajudando. Me parece que ele não trabalhou muito bem mentalmente o impacto de voltar ao jogo (embora as circunstâncias também tenham atrapalhado). Me parece ser um cara legal, mas como ele próprio disse em suas palavras finais, Survivor e ele não foram feitos um para o outro.
14 - Dana Lambert - A saída dela acabou sendo bastante ruim para a Kalabaw, principalmente para Dawson e Katie (e ótima para Denise). Parecia ter personalidade, mas com a evacuação, não deu pra ver se isso se confirmaria ou não.
13 - Sarah Dawson - Também conhecida como a Beijoqueira de Survivor, Dawson conquistou a minha simpatia pois achei que mesmo nos poucos momentos que apareceu, ela demonstrou ser interessante e engraçada. Como uma grande fã do show, poderia também ter sido uma boa jogadora. Mas acabou ficando do lado errado dos números e agora todos se lembram apenas dos beijos em Jeff Probst.
12 - Katie Hanson - "Katie, falhando mais uma vez!". Pobre Katie. Só me lembro dela sofrendo bullying de Jeff Probst. De resto, não me impressionou nem um pouco.
11 - Roberta "R.C." Saint-Armour - No início do jogo, RC parecia ser promissora, com alguma noção de jogo estratégico e esperta. Porém ela não soube lidar com as flutuações que foram ocorrendo com a tribo, como as brigas com Abi e as armações de Pete. Acabou saindo num blindside pois acabou se isolando demais de sua tribo e ter sido incompetente para fazer algum controle de danos com os Bad Boys na Tandang e/ou até mesmo convencer os Kalabaw a jogarem com ela. Outra grande decepção, embora ela pra mim é a mais bela da temporada.
10 - Jeff Kent - Gostei muito de Jeff. Achei que ele seria um alpha male mala, mas ele é um bom jogador e uma figura bem mais interessante do que eu achava que seria no início da temporada. Acho que ele deve ser melhor jogador de baseball do que jogador de Survivor, mas ele foi bastante controlado (e ao mesmo tempo inteligente) e não foi um babaca com os outros como normalmente os participantes que preenchem esse molde são. Como falei no post de sua eliminação, faltou saber como lidar com algumas coisas do jogo que eu cito aqui no post de sua eliminação.
9 - Artis Silvester - O mal humor em pessoa. Sempre que ele aparecia em tela o cara estava mal humorado. O típico velho resmungão. Acho que a edição poderia tê-lo mostrado um pouco melhor, mas de fato ele não acrescentou nada demais a temporada.
8 - Pete Yurkowski -  Não apostava em Pete para ser uma figura relevante nessa temporada. Muitos que preencheram esse papel ao longo das temporadas foram mal. Apesar de não ter ido bem termos de estratégia, ao menos ele tem um mérito que a gente vê nesse elenco que é tentar fazer movimentos e não ficar parado esperando os outros agirem por você, como vimos nas últimas temporadas. O grande problema na estratégia dele foi confiar demais em Malcolm e confiar demais o seu jogo em Abi. Mas a confusão que ele criou entre a brasileira e a nova-iorquina pelo menos valeu em termos de entretenimento. Gostei de Pete.
7 - Jonathan Penner  - Faltou a Penner dessa vez ainda ajustar seu jogo social. Ele começou muito mal na Kalabaw, muito focado em ir atrás do Ídolo e pouco preocupado em se socializar. A tentativa de blindside nele na eliminação de RC faz todo o sentido nesse contexto, pois ele começou a se socializar tarde demais. Ele não conquistou a confiança de sua própria tribo. Isso diz muita coisa a respeito de seu jogo. Outro erro fatal foi ter fechado a porta na cara de Lisa em relação a uma proposta de F4. Sim, Penner evoluiu bastante desde Cook Islands, mas ainda falta um bocado de tato e jogo social para ele ir mais longe e ganhar.
6 - Carter Williams - Quem diria que o post sobre a eliminação de Carter (clique aqui para ler) rendesse discussões na comunidade do orkut... Pois é. De fato, Carter não é um bom jogador. O que eu quis falar naquele post é como caras como Carter podem até ganhar Survivor e estendi isso para alguns que tem um jogo (ou falta de jogo, como ressaltei no post) parecido. Carter, agradeça a mim pela publicidade gratuita. Aqui está um blog que é seu defensor! Carter em Caramoan now!
5 - Abi-Maria Gomes - A primeira participante brasileira da história do show. De início, confesso que não fui muito com a cara de seu personagem. Me irritou um bocado a instabilidade dela e não a achava engraçada o suficiente para pelo menos ter algum carinho por ela. Mas o personagem dela foi evoluindo e ficando mais interessante até o Final. Em termos de entretenimento, Abi foi muito bem. Mas em termos de jogo social e estratégia, tem muito a aprender. Gostei muito dela nas entrevistas pós-show, mostrou ter uma boa cabeça sobre o jogo e tudo o que aconteceu ao longo dos meses de exibição da temporada. Mesmo dentro do jogo, gostei da atitude dela de tentar algum movimento estratégico, mesmo que ela não tivesse chance de mudar nada. Nesse sentido, ela cai na mesma categoria de Pete e de boa parte desse elenco. Eles ao menos tentaram fazer alguma coisa para mudar o status quo e isso é um mérito muito grande. E não, Probst, não adianta tentar me convencer. Abi é uma Camaleoa, não uma Vilã.
4 - Malcolm Freeberg - Tão favorito que acabou se dando mal. Mesmo com a Redemption Ball, o cabeludo se deu mal na Imunidade Final. Malcolm fez um ótimo jogo. Saiu de uma tribo perdedora e teve um ótimo jogo social, estratégico e físico. Teve um Ídolo em mãos que não precisou usar. E finalmente vimos um grande fã de Survivor que sabe jogar (ele lembrou que a Imunidade Final já tinha rolado em Micronésia) e não ser um nerd superestimado (Cochran, falo com você). 
3 - Lisa Whelchel - De longe, a personagem mais mala dessa temporada. Cheia de altos e baixos e em constante conflito, Lisa me alegrou e me irritou muito ao longo do show. Ela fez um bom jogo social, mas acabou sendo vista como uma traidora da Tandang e pagou por isso. Uma pena que Justiça não tenha aparecido antes para lhe dar uma consultoria para jogar Survivor.
2 - Michael Skupin - Nunca imaginei que Skupin seria o melhor dos retornantes antes da temporada. Sempre achei que Penner seria esse cara, mas Mike foi bem e surpreendeu. Como falei anteriormente, ele foi o swing vote e responsável pela eliminação de muita gente pós-Fusão, mas faltou jogo social e defender o jogo no CTF ao invés de querer defender um jogo de alpha male que ele não fez na temporada. Foi legal ver que basicamente ele foi alvo da grande piada da temporada, que foi sobre a grande quantidade de acidentes que Mike se envolveu.

 

1 - Denise Stapley - A terceira vencedora seguida mulher. Curioso que Denise teve um arco interessante na temporada, sendo uma heroína no início e quase uma vilã no Final (principalmente pra quem torceu por Abi). Embora mais uma vez a edição tenha pisado na bola, não mostrando o jogo social de Denise pós-Fusão, ela foi uma jogadora bastante consistente e seria o meu voto para o milhão dentre os finalistas. Como Penner tanto falou ao longo da temporada, a melhor história venceu. E venceu porque Denise soube contá-la e defendê-la. Probst disse que não entendia o porquê do amor por Denise. O Júri de Philippines deu a resposta.

Comentários aleatórios:

- Probst disse na entrevista com o Cesternino que os homens rendiam mais personagens interessantes que as mulheres. Aqui, milagrosamente, eu concordo com ele. Porém, pensando nesse tema (comparação entre homens e mulheres em Survivor), chego a seguinte conclusão: enquanto os homens rendem melhores personagens, as mulheres rendem melhores jogadoras de Survivor. Mesmo numa lista de mulheres mais populares no show, as lembramos mais pelo lado estratégico do que pelo lado cômico ou dramático, diferentemente dos homens. Concordam? Discordam? Deixem sua opinião sobre minha afirmação nos comentários.
- Em relação ao blog, obrigado pelos elogios e cumprimentos durante esse ano. Mesmo com o meu calendário apertado, acho que consegui fazer uma cobertura legal dessa temporada. Ano que vem, já mais livre, teremos os posts sobre temporadas antigas de volta, começando com Panamá que voltarei a ver em Janeiro. E ainda postarei alguns posts especiais sobre alguns temas que eu sempre quis falar sobre Survivor, como edição e algumas outras listas (como o Ranking de Temporadas), dentre outros que abordarei em 2013. Além é claro da cobertura total das temporadas 26 e 27 que acontecerão ano que vem.
- CORREÇÃO: Eu botei erradamente que as mulheres haviam ultrapassado os homens em número de vitórias. Obrigado Anônimo nos comentários pela retificação!

Final do TAR 21 e balanço da temporada:

  Sim, a temporada já acabou há muito tempo, mas ainda consegui ver até o Final. Quem quiser evitar spoilers sobre essa temporada, não leia o resto do post. Quem não viu, aliás, que bom pra você. Depois da ótima temporada 20, o TAR 21 foi um balde de água fria. Com a exceção das Tweenies e dos Chippendales, todas as duplas foram muito ruins de carisma e algumas ruins em termos de habilidade e competência no jogo. A temporada foi muito prejudicada por esses erros e momentos de azar das duplas que as prejudicaram (Roqueiros tendo passaporte roubado na Rússia, Abi/Ryan se enrolando e se dando mal com vôos atrasados, Rob/Kelley não querendo ser Maria-Vai-Com-As-Outras, Gary/Will, etc). Os vencedores, os Beekmen Boys, repetem Eric/Danielle do primeiro All-Stars do TAR, pelo fato de apenas terem vencido a última etapa. Eles acabaram se aproveitando da incompetência de muitas duplas e na reta final foram bem, eliminando as Tweenies e ganhando o milhão. Tudo o que Survivor acertou em termos de elenco em Philippines, o TAR errou em termos de elenco. A seleção precisa voltar a ser boa, como foi a do TAR 20. Porém eu gosto do TAR porque pelo menos vemos países diferentes e coisas interessantes das culturas legais. O TAR tem essa vantagem que nenhum dos outros reality shows tem que é não ser tão dependente do elenco, embora o mesmo seja a coisa mais importante para se definir uma boa temporada, sem dúvida.

  Para terminar, desejo a todos um bom Natal e Feliz Ano Novo. O blog retoma as suas atividades ano que vem. Porém, ainda farei um parágrafo rápido sobre os retornantes da tribo dos Favoritos de Caramoan Island. Quem não quiser saber spoilers, por favor não cliquem em "Mais informações" ou não leiam o próximo parágrafo, ok? Para quem não for ler esse parágrafo, até o ano que vem!





  Vou comentar essa lista segundo o que eu vi no post do Andrews, grande incentivador deste blog. Confesso que o elenco dos Favoritos não me agrada. Pra começar a pior temporada da história (RI) teve TRÊS retornantes. Isso mesmo. Aquela temporada merda teve três retornantes. Inacreditável. Adoro Philip, eu sou um fã incondicional do cara, ponto para a seleção do cast. Mas Franquolina e Andrea? What? Eu gosto de Francesca, mas nem de longe ela é uma favorita. No máximo ela seria boa para um Second Chances, mas num Fans vs Favorites? E Andrea nem falo pois já falei tudo sobre o que penso de Andrea nesse post aqui. Daí três de South Pacific e vejo Cochran e Brandon. Tudo bem que Cochran foi uma das grandes estrelas da temporada, é até compreensível que ele voltasse, embora eu não goste do cara. Mas Brandon? Qual é a da CBS em transformar os seus reality show numa sucursal dos Hantz? Eles poderiam fazer o seguinte: entreguem a produção executiva de seus realities para Russell e Sean Hantz, que tal? Perfeito, não? Dawn por mais seja uma personagem interessante não seria minha escolha para essa temporada. Vamos a outros nomes... E vejo ela. Brenda. Argh. Putz. Sério? Tentaram empurrá-la como a nova Parvati em Nicarágua e vimos no que deu. E me irrita o culto a ela sendo que Brenda não fez nada demais em Nicarágua. Ela só foi uma gostosa que quis dar uma mastermind e seu deu mal. Pra não dizer que odiei todo mundo, gosto da volta de Erik e Corinne. São dois personagens interessantes que repaginados podem dar caldo. E claro, Malcolm, ótima escolha de Philippines. Mas porque ao invés de Andrea, Brenda ou Francesca colocar mais uma mulher de Philippines? Por que não Abi? Ou talvez até Lisa? Daí vem mais um questionamento... Porque não misturar uma galera old school com new school? Porque não pegar gente de Marquesas, Africa, Thailand, Amazon, Pearl Islands (sem precisar repetir os óbvios dessas temporadas) e misturar com a galera mais atual? E porque não ao invés de Brandon alguém de One World, ao menos. Troyzan seria um bom nome. Ou até mesmo Sabrina? Enfim, MUITOS erros de seleção de elenco. Podem dar certo? Claro que sim. Mas acho que é uma grande injustiça com que foi mais relevante em suas temporadas originais e merecem voltar muito mais do que muitos desses que foram selecionados. Enfim, parabéns CBS. É nessas horas que eu quase concordo com o Mario Lanza sobre um cancelamento de Survivor. Pelo o que já ouvi de boatos parece que a temporada vai ser muito boa. Tomara que sim. Mas que eu não concordo com esse elenco de favoritos, isso eu não concordo.

5 comentários:

  1. Ah, só uma correção. Mesmo que por um participante, os homens ainda tem mais vencedores. Homens venceram as temporadas 1, 3, 5, 9, 10, 12, 13, 14, 15, 17, 18, 21 e 22. Ou seja, 13/25.
    Enquanto as mulheres venceram 2, 4, 6, 7, 8, 11, 16, 19, 20, 23, 24 e 25. Ou seja, 12/25.
    Ou seja, é 13 contra 12. Além disso, se considerarmos Sandra como uma só (vencendo Pearl Islands e HvV e dando DUAS vitórias pro time feminino), a diferença fica de 13x11, dos 24 vencedores diferentes. Infelizmente os homens ainda dominam a quantidade de vitórias!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Valeu Anônimo, obrigado pelo toque. Corrigido aqui no texto com menção a você. Da próxima vez, se você botar o seu nome acho que vai ser mais legal pois te darei crédito a sua pessoa diretamente, ok? Bom Ano Novo pra você!

      Excluir
    2. Bom ano novo pra você também, tudo de bom e ótimas festas! ^^

      Excluir
  2. Eu discordo em relação ao jogo da Denise pra mim foi mais social acima de tudo, ela tem uma capacidade q pra mim é o melhor mérito da Vecepia se adaptar. Sua tribo sendo dizimada e ela sobrevivendo, conseguindo uma ótima posição depois do twist, só ver q Denise na pré-merge mesmo participando de todos os Tcs só levou 1° voto. E depois da fusão exemplo: Se Malcom tivesse sido eliminado no F10 eu vejo ela ainda chegando no F6/F5 por sua capacidade física e social

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Diego, o que eu disse no texto foi ao contrário. Falei que desde RI os Júris tem valorizado mais o jogo estratégico que o social. Nessa temporada, foi o que aconteceu com Denise. Achei que ela se destacou mais pelo estratégico do que pelo social, sem dúvida. Pontuei no texto que os Júris de Samoa e All Stars, por exemplo, dariam o prêmio a Lisa, por ela ter tido um arco mais heróico (esses Júris valorizaram mais valores morais em relação a estratégia). Gostei da comparação com Vee, não poderia esperar nada de diferente de um especialista em Survivor como você. Concordo com você no resto, acho que Denise foi uma boa jogadora em todos os aspectos, mas acho que ela se destacou em relação a parte estratégica e sobretudo no CTF. Obrigado pelo comentário e volte sempre.

      Excluir