Mostrando postagens com marcador Survivor. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Survivor. Mostrar todas as postagens

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Futurologia 7 - Aquele do corpo humano

Não sei ainda qual o nome pior...


  Começamos 2014... Ano de Copa do Mundo, protestos na rua e... mais duas edições de Survivor. Jeff Probst anunciou um pouco antes que o show que dá nome a este blog irá pelo menos até a tão falada e especulada temporada 30, que para muitos pode ser a final. Antes dela, porém, iremos discutir neste post a temporada 28, chamada de Survivor Cagayan: Brawn vs Brains vs Beauty. A ideia de separar as tribos no que os americanos chamam de "cliques", ou tribos de escola em bom português, não é nova. Em sua décima primeira edição, o Big Brother da terra do Tio Sam dividiu seus participantes em quatro cliques. Survivor repete uma ideia a qual eu não sou muito fã, mas devido a falta de lugares novos (como eles fazem falta, aliás), temáticas como essa precisam ser usadas pelos produtores para preencherem o famoso logo do show a cada temporada. Quem já jogou RPG sabe que as temporadas de Survivor parecem livros de D&D e GURPS postos em prática ultimamente. Em todo o caso, dessa vez os 18 participantes estarão divididos em três tribos, num formato semelhante aos já observados em All Stars e Philippines. Eu gosto desse formato, pois acho que as tribos ficam com um número de pessoas por tribo ideal para a edição mostrar melhor todo mundo. Diferentemente das duas temporadas anteriores (com esse formato), entretanto, teremos uma temporada sem retornantes, algo que já não acontecia desde One World, há quatro temporadas. Entretanto, teremos algumas subcelebridades que darão as caras, assim como em Philippines. Gosto do fato de termos uma temporada só com novatos. Espero que o elenco escolhido seja bom o suficiente para que possamos, enquanto audiência, nos divertirmos com eles. Survivor precisa dar uma renovada em elenco de veteranos e voltar a ser um programa cuja o lema já foi "a experiência de uma vida". Isso não quer dizer que eu não quero mais retornantes no programa, mas quem conhece os meus textos sabe a minha opinião a respeito do tema. Survivor precisa parar de desgastar a sua marca de forma tão perdulária como vêm fazendo nos últimos anos. Tentar investir principalmente em seleção de elenco e em novas locações (sem gastar muito dinheiro) deveriam ser as prioridades da produção executiva. Assim poderíamos ter, de forma mais constante, edições com bons personagens, locações interessantes e movimentos estratégicos legais envolvidos em um contexto que nos façam de fato ficar sem respiração e dizer em voz alta: "Que blindside foda!".
  Vamos então para a brincadeira cotidiana deste post. Desde RI, tento prever o futuro olhando fotos e vendo vídeos das novas (ou velhas) estrelas de cada edição. Abaixo, estarão dispostos as seis últimas edições de Futurologia.

Futurologia - Redemption Island
Futurologia 2, A Missão - South Pacific
Futurologia 3, O Desafio Supremo - One World
Futurologia 4, A Volta Pra Casa - Philippines
Futurologia 5, O Império Contra-Ataca - Caramoan
Futurologia 6, Quanto Mais Idiota Melhor - Blood vs Water      


Link para matéria da EW no qual está análise se baseou: http://www.ew.com/ew/gallery/0,,20354695_20778564_30086446,00.html

SOLANA (Beleza - Beauty)


Alexis Maxwell - Além de utilizar um dos clichês mais chatos de perfis de Survivor (querer ser a nova Parvati), Alexis não me impressionou muito não. Ela é bonita, parece ser um pouco mais esperta que aparenta, mas não acho que ela demonstrou nos perfis da CBS e da EW que serviram de base para este post nada que me saltasse os olhos... A não ser o background em psicologia. Pessoas com essa habilidade já se deram muito bem neste jogo. Se, de fato, Alexis usar bem a sua beleza e conseguir controlar o ambiente em torno dela, pode se dar bem. Mas a princípio não a vejo indo muito longe nesta tribo, em que as mulheres não me parecem ser muito fortes.
Brice Johnston - Brice me pareceu ser um cara bastante vaidoso e convencido. É um fã do show, o que eu considero algo positivo. Porém me chamou a atenção o fato de ter dito que Colton é um dos Survivors com os quais ele se acha mais parecido. Se ele quer ganhar o programa, definitivamente ele não deve se inspirar no Sr. Cumbie, tampouco em Ozzy, que apesar de ser um ótimo atleta, é péssimo em todos os outros aspectos do jogo. Parece que será uma das figuras coloridas da temporada, espero que ele ao menos renda um bom personagem.
Jefra Bland - Mais uma do obrigatório arquétipo das misses que querem provar que são mais que um rosto bonito. Mulheres muito novas são uma faixa etária que costuma fracassar em Survivor, mesmo indo longe no jogo (Natalie Tenerelli de RI e Angie de Philippines - aquela dos Cookies?- são bons exemplos disso). Achei legal ela ter citado Chelsea como Survivor inspiradora, não por eu gostar da imediata de Kim em OW, mas por ser uma resposta original das mulheres que entram em Survivor hoje em dia. Embora ela tenha passado por experiências que possam amadurecê-la, em um jogo como Survivor o jogador precisa dominar certas coisas que só vem com tempo de vida e acho que isso falta a Jefra.
Jeremiah Wood - É um bocado difícil de definir Jeremiah olhando para os seus perfis. Ele se apresenta como um garoto do interior, mas já tem 34 anos. Parece ser, de fato, um sujeito simples e tranquilo, na dele, de fato lembra um pouco JT (Survivor com quem ele se acha parecido). Acho que pela configuração dessa tribo, Jeremiah deve ser um dos líderes e não deve correr risco de ser eliminado tão cedo. Porém, como todo cara com o perfil dele, corre risco de ser eliminado no início da Fusão. Será fundamental para ele agir como ele se descreve e de acordo com a sua idade. Se fizer isso, pode se dar muito bem no jogo.
LJ Mcnanas - Não é muito do perfil de Survivor botar dois caras de 30 anos na mesma tribo. A tribo da Beleza, aliás, possui uma configuração bastante singular e interessante. Sim, em Philippines tivemos Artis e Mike Skupin na Tandang, mas Mike era um retornante. E ambos brigaram muito e até hoje não se entendem. A mesma coisa pode acontecer aqui, com Jeremiah e LJ. Enquanto o primeiro me parece ser mais tranquilão, LJ é de Boston (cidade grande) e parece ser mais durão, com uma expressão que diz: "Eu quero ser líder dessa bagaça e fodam-se os outros.". Acho, entretanto, mais provável que Jeremiah e LJ se entendam e formem uma aliança. Porém, os problemas com mentirosos podem levá-lo a ser meio excluído e deixado de fora pelas mulheres e Bryce. Difícil prever como LJ irá se sair: se a sua tribo vencer as Imunidades, ele estará bem. Mas acho que ele corre sério risco se a Beleza começar a perder direto.
Morgan McLeod - Morgan faz jus ao nome da tribo, definitivamente. Mais uma para a cota das cheerleaders. Gostei de algumas das declarações dela para a EW, senão vejamos:

Três coisas que eu levaria para a Ilha: Uma lâmina, porque pernas cabeludas não são bonitas (claro, por que não? Survivor é só fachada pra algum concurso de beleza) (...) e meu iPhone, para que eu possa usar o Instagram e o Facebook quando estou com tédio (Acho que ela pensa que vai pra um resort nas Filipinas. Ou já está pensando nas férias pagas quando for eliminada).
Survivor com a qual sou mais parecida: Parvati Shallow (claro, criatividade é isso aí) (...) Eu também me pareço com Natalie Tenerelli, porque ela foi uma participante jovem e uma dançarina (Ha! Essa foi demais. Pobre Natalie, rs).
(Agora vem a melhor parte!) Por quê estou em Survivor? Pela chance de viver uma experiência única na vida e para mostrar para todo mundo que apenas por eu ter peitões (e ela tem mesmo!) e um rosto bonito não significa que eu sou burra (...) (O que eu acho engraçado é o fato dela ter falado dos peitões... Normalmente essas mulheres apenas falam do rosto, ou no máximo do corpo. Morgan me mata de rir antes mesmo de aparecer na tela, adorei ela).
      
  Se ela for tão engraçada como demonstrou em algumas das respostas aqui, já fico feliz, pois ela tem um potencial para ser uma boa personagem. Acho que como jogadora, entretanto, ela terá de dar graças aos céus se repetir Natalie Tenerelli. 

LUZON (Brains - Inteligência)

David Samson - Esse foi escolhido para ser o líder. Ele tem todos os requisitos para preencher esse arquétipo, de acordo com o perfil dele na matéria da EW: ele é presidente de um time de baseball (é um líder na vida real) e fala em clichês de líder, tipo: "Survivor com quem ele se parece: Boston Rob", "Eu sempre venço, pois as pessoas me subestimam" ou "Eu me considero 60% disso, 30% daquilo, etc." (profissionais do esporte adoram falar em porcentagem, já repararam?). Candidato a ser o novo Brad Culpepper do pedaço. A pergunta em torno dele é a seguinte: ele vai durar no jogo mais do que a paixão de Probst no ano passado?
Garrett Adelstein - Grande potencial para ser um personagem interessante. A foto de cara entrega uma pessoa auto-confiante demais pro meu gosto. Lendo o perfil na EW, nota-se que ele deve ser o babaca irresponsável da temporada, para contrabalançar o sério e unidimensional David. Um dos itens os quais ele levaria para a ilha é uma foto de uma mulher pelada com a qual ele gosta de ficar, para o caso de alguma garota gostosa ser eliminada cedo. Observando esse perfil, ele me parece ser uma mistura de Tyson com Jean-Robert, o "Bad Boy" (ou Luke Perry, de acordo com Courtney) do Pôquer, ou seja, ele vai ser aquele cara que vai falar e fazer um monte de merda e provocar ódio de todo mundo aqui no Brasil, menos de mim, que vai rir demais de o quão hilário um otário como ele me diverte em tela.
J'Tia Taylor - Talvez uma das mais difíceis de prever alguma coisa até agora. Embora ela revele algumas coisas interessantes em seu perfil (é engenheira nuclear, a camisa "Eu amo nerds" que ela diz que levaria para a ilha, escolher Richard Hatch como o Survivor com a qual mais se parece e a citação a Gandhi), nada do que ela diz e nem mesmo a sua foto (embora ela seja bonita) me disse nada demais. É uma daquelas que eu coloco na categoria: ou vai ser uma bland inexpressiva (que pode ser uma excelente jogadora, tomara) ou será uma personagem polêmica.
Kass McQuillen - Parece ser durona. Mais uma prova de que as coisas serão complicadas para os homens dessa tribo. Ao contrário da tribo da Beleza, nesta tribo as mulheres tem mais de 30 anos e não são modelos. Ou seja, a chance de termos pessoas mais maduras e com personalidades fortes batendo cabeça é boa, embora essa tribo também tem boas chances de ser mais harmoniosa por ser composta por pessoas mais velhas. Voltando a Kass, essa é outra meio complicada de traçar um perfil. Como falei na primeira frase desse texto, parece ser durona e bastante preparada para passar 39 dias nas ilhas Cagayan. A pergunta é: ela conseguirá conviver socialmente com os colegas de tribo?
Tasha Fox - Deve ser a mais apegada a religião do programa. O assunto anda ausente de Survivor desde Lisa Whelchel em Philippines e, como ela gera debate e polêmica, a produção executiva precisava dar um jeito do tema retornar ao programa. Ela me lembra também outra mulher que também falava de religião em Philippines: Roxy, aquela que brigou com Angie pelo fato da loira estar dormindo agarrada com Malcolm no abrigo durante a noite. Tirando isso, nada me chamou a atenção em Tasha.
Spencer Bledsoe - Para completar a tribo dos mais velhos, um novato de 21 que parece um velho. Spencer é um estudante de economia que se gaba por ganhar torneios de xadrez e cross country e tem como inspiração na vida um político. Achei interessante ele ter dito que uma das três palavras que o descreve é arrogante, já que ele de fato me pareceu arrogante na foto. Prevejo alguma tensão entre ele e David, já que os dois parecem ter personalidades bastante parecidas e acho que Spencer não gostará de ser comandado por um cara que tem 20 anos a mais do que ele.

APARRI (Brawn - Força)

Cliff Robinson - Finalmente eu vou conseguir relacionar o tema do meu blog favorito (Bola Presa, aquele que está na barra lateral esquerda deste que vos escreve), o basquete, com Survivor! Cliff Robinson, como alguns já devem saber, foi jogador da NBA, que teve o auge da sua carreira no início dos anos 90, quando jogava pelo Portland Trail Blazers. Em 92, enfrentou o Chicago Bulls de Michael Jordan e foi derrotado.

 

  Continuando com o momento Bola Presa do blog, Robinson foi notícia ao integrar o time liderado por Dennis Rodman que foi jogar contra um time norte-coreano sob os olhares de Kim Jong Un, o atual presidente da Coreia do Norte. Duvidam? Leiam essa matéria aqui. Por essas e por outras, eu sonho com dia que veremos Rodman em Survivor. Seria demais. Rodman já participou de três realitys (dois Celebrity Apprentice e um The Mole) e sempre entregou o que se espera dele: muitas bizarrices. Entretanto, teremos de nos conformar com Cliff Robinson, por ora. Bom, para o cara integrar uma equipe americana pra jogar na Coreia do Norte, Cliff não deve ser muito normal, então há esperança dele pelo menos render um bom personagem.
  Voltando a Survivor, o seu perfil na EW é bem sem graça. As respostas são curtas, óbvias e pouco reveladoras. A princípio, se eu não soubesse que ele era um ex-jogador da NBA, eu não me empolgaria nem um pouco com ele. Mas se Rodman tiver passado alguma daquela maluquice dele por osmose para Cliff, então ele nos fará dar boas risadas.
Lindsey Ogle - Quando olhei a foto dela, de cara ela me lembrou a Kelly de Samoa, também conhecida como a loira dos dreads, da qual não sou muito fã (embora muita gente na comunidade Survivor Downloads adore ela). Parece, entretanto, ser mais esperta e durona que a loira de Samoa e me passou uma vibe de que pode render uma boa personagem.
Sarah Lacina - Gostei mais dela do que de Lindsey. Ela é bonita e parece ser durona, do tipo que se mete em brigas com facilidade. Embora ela tenha dito que o Survivor com o qual ela mais se parece seja Malcolm, não vejo ela sendo malandra e sutil como o cabeludo foi nas duas temporadas as quais participou. Entretanto, vale ressaltar que ao longo da história de Survivor, mulheres policiais nunca se deram muito bem (vide Jessie Camacho e Cristina Coria).
Tony Vlachos - O par de Sarah (ele também é policial) parece ser mais um lutador de MMA. Ele tem um jeito de que vai entrar na porrada com qualquer que vai se meter com ele, a là Russell. A princípio não vejo nenhum homem da tribo de Força aparentemente sendo um grande estrategista e Tony não me parece ser uma exceção. Ele parece ter mais jeito de líder da tribo e vejo que ele e Sarah podem se dar bem, devido a profissão em comum.
Trish Hegarty - Eis uma figura que destoa dessa tribo de pessoas duronas e aparentemente sem muita graça. Citou como figura inspiradora uma ativista social do século passado chamada Hellen Keller, citou como Survivor com quem mais se parece Danni Boatwright (uma das vencedoras menos apreciadas da história de Survivor) e se apega a clichês motivacionais do tipo "SONHOS SE TORNAM REALIDADE!" e "Sonhe alto". Ao contrário dos quatro jogadores anteriores, mais centrados e focados no jogo, Trish será a personagem que se destacará desta paisagem, com o seu jeito meio hippie. Olho nela.
Yung "Woo" Huang - Depois de grandes figuras como Yul Kwon e Cao Boi, Yung marca o retorno de representantes de etnia asiática masculinos a Survivor desde Jonas Otsuji (o nosso glorioso Sushi Chef, de One World). O cara é um instrutor de artes marciais (potencial para ser um novo Coach), porém citou Ozzy como Survivor no qual é mais parecido. Acredito que o perfil dele seja mais semelhante ao cabeludo chato de Cook Islands: bom atleta e mais competitivo do que aparenta ser.

Dinâmica das alianças:

SOLANA

- Alexis/Jefra;
- LJ/Jeremiah;
- Morgan?
- Bryce?

  Aqui apostarei no óbvio. Me parece que as mulheres jovens irão se aliar com naturalidade, por terem a mesma faixa etária e interesses de vida semelhantes. Acredito que por serem mais velhos, LJ e Jeremiah irão se entender bem, embora eu não duvide que os dois possam entrar em confronto pela liderança da tribo. Acho que Bryce e Morgan serão os fatores decisivos na dinâmica. A princípio acredito que ele tem mais afinidade com as mulheres e que eles juntos irão assumir o controle matemático da tribo. Mas pode ser que ele se entenda bem com os caras e que uma das mulheres seja difícil de lidar (Morgan é uma grande candidata, por exemplo) socialmente e que a mesma acabe sendo eliminada primeiro por isso. Morgan me parece ser uma dúvida pois ao menos Alexis e Jefra me parecem ter mais um pé na realidade do jogo, como demonstraram em seus depoimentos. Acredito que, como falei em relação a Bryce, ela pode irritar muita gente e ser eliminada devido a sua personalidade. 

 LUZON

- David/Kass;
- Spencer/Garrett;
- J´Tia/Tasha.


  Pelo o que eu li nos perfis, eu vejo essas duplas se formando. David e Kass me parecem ser mais durões e sérios, Spencer e Garrett tem um jeito um pouco mais brincalhão e J'Tia e Tasha por possuírem fatores em comum, tais como a faixa etária. Acredito que a interação entre as duplas definirá quem deterá o poder inicial nesta tribo. Não me surpreenderia de ver David como o primeiro eliminado, essa tribo é composta por pessoas mais velhas e que provavelmente não suportarão alguém lhes enchendo o saco o tempo. Porém se Spencer e/ou Garrett forem problemáticos como podem ser e David for mais carismático com as mulheres do que eu imagino, pode sobrar para a dupla de homens a(s) primeira(s) eliminação(ões). Indo além das duplas, me parece que os homens definirão a disposição de alianças desta tribo, que também pode ser quebrada assim:

- David?
- Kass?
- Spencer/Garrett;
- J'Tia/Tasha.

APARRI:

- Cliff/Sarah/Tony;
- Yung/Lindsey;
- Trish?

  Na tribo da Força, me parece que Sarah, Tony e Cliff são uma aliança que deve se formar pelo fato dos três terem perfis extremamente parecidos. Yung e Lindsey me parecem ter um perfil mais descolado. Trish me parece ser aqui o ponto de desequilíbrio. Como destaquei na parte de análise individual, ela me parece ser o elemento diferente da tribo. Acredito que ela tem mais em comum com Yung e Lindsey e, que, portanto, deve aliar a eles. Vejo, entretanto, outra disposição para esta tribo...

- Cliff/Tony;
- Sarah/Lindsey;
- Yung?
- Trish?

  ... Onde eu vejo um par de homens e outro de mulheres se aliando. Cliff e Tony, Sarah e Lindsey, homens e mulheres durões. Yung e Trish me parecem ser mais tranquilões e relaxados e imagino que é possível um cenário em que os dois decidam o rumo que esta tribo irá tomar em termos de aliança. Aposto mais no primeiro cenário, mas não acho impossível o segundo acontecer. 

Palpites:

  Temporada passada não tivemos, mas nesse ano eles estão de volta. Porém, esse ano, eu vou fazer um esquema diferente. Ao invés de fazer um ranking, vou apostar em alguns pontos, como vocês verão abaixo. Deixem o feedback nos comentários se vocês gostaram ou não:

First boot: Morgan, por razões óbvias.
Candidato a novo Brad Culpepper da temporada: Acredito que David Samson levará o troféu, com direito a Probst o abraçando estilo Brandon Hantz e o chamando pelo sobrenome de cinco em cinco minutos.
A pior tribo das três: Pela heterogeneidade do grupo, a tribo da Beleza (Solana). Boa chance de vermos a segunda versão da Matsing em praias filipinas.
Nova bitch que será amada por 20 entre 10 brasileiros (e a qual eu não darei bola), mas que será ignorada nos EUA (a não ser pelos malucos do Survivor Sucks): Lindsey. Acho que ela tem todo o jeito para ocupar o lugar de Laura e Candice, donas do posto em Caramoan e B vs W.
Vencedora do Troféu Purple Kelly da temporada: Jefra BLAND. Alguma dúvida, ainda mais com esse nome? Uma das melhores piadas internas da história da produção de Survivor, só pode.
Desistente da temporada: Dúvida entre Cliff e Morgan. Me parece que os dois são os que terão mais dificuldades para se adaptar as duras condições das Filipinas.
Primeiro eliminado na Fusão: Garrett, provavelmente em um blindside. 
Final 3: Sarah, Yung e Lindsey. 
Vencedora: Lindsey.
Favorito do público (antigo Sprint): Jeremiah. Típico cara do interior que será carismático o suficiente para ganhar o público. 
Possível ignorada na Reunion: Não sei porque, mas acho que talvez J'Tia ou Tasha. Ou, quem sabe, os eliminados antes da Fusão.
Número de vezes que a hashtag #blindside aparecerá na tela nesta temporada: Entre 40 e 50, dependendo da vontade de Probst e Cia promover blindsides na temporada.

P.S. Agradeço ao Lincoln, da comunidade do orkut Survivor Downloads, por me ajudar a corrigir alguns erros que eu cometi na primeira versão deste texto. 

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Sangue e água se misturam


 
  Depois de um longo e tenebroso inverno, finalmente este blog volta a ativa de forma temporária para comentar a última temporada de Survivor como um todo. Obviamente serão abordadas com destaque a Finale, a Reunion e minhas impressões sobre a nova temporada: Survivor: Brawns vs Brains vs Beauty. Devo desculpas pelo longo tempo de ausência de textos, mas um negócio bobo chamado vida pessoal me tirou um bocado de tempo e me impossibilitou de escrever posts. 
  Mas vamos falar primeiramente da Finale, que pra mim foi bem chata e previsível, como era de se esperar. Ao longo dos últimos episódios, especialmente o penúltimo, a edição tentou alguma expectativa de mudança na situação, com Ciera e Hayden praticando bullying contra Monica para forçá-la a mudar de lado. Porém Monica dificilmente mudaria de lado por uma razão muito lógica: ela sabia que não iria ganhar no momento em que ela traísse Tyson e Gervase. É muito mais fácil confiar em pessoas nas quais você joga desde o início do jogo do que em dois novatos. Pensem nisso em uma situação na vida real: é muito mais fácil confiar em um amigo que você conhece há anos do que numa pessoa na qual você acabou de conhecer. O que foi chato pra mim na Finale foi o fato desse episódio ter sido uma repetição do anterior, trocando apenas Hayden por Tina. Tivemos os Desafios, o blablabla, Monica fazendo 1934 confessionários sobre a perspectiva de mudar de lado ou não e, por fim, as eliminações de Ciera e Tina finalizaram o F3, composto por Tyson, Monica e Gervase. 
  Antes do Júri, porém, o momento mais legal do episódio ocorreu na RI, com a vitória da Super Tina. Ela provou o porquê dela ser considerada uma forte atleta em desafios de resistência e bateu Hayden e a favorita Laura Morett. Foi muito legal ver uma das vencedoras mais importantes da história do show com quase sessenta anos dando um show de boa forma. Sim, eu sou suspeito pra falar de Tina e sou um grande fã dela. Acho que a sua importância é subestimada em parte pelos fãs novatos que não se recordam ou não fazem questão de conhecer a história do show e em parte pela participação fracassada em All Stars. Fiquei bastante feliz por ela e um bocado triste por Hayden e Laura, duas boas figuras dessa temporada. Mas esse desafio todo em si só prova pra mim como a RI, apesar de tê-la elogiado, é uma péssima ideia: se gasta um tempo enorme em um Desafio ao invés de se fazer algo que eu continuarei reclamando, mas que pra mim faz falta: o Fallen Comrades. Ainda mais nessa temporada, seria interessante ver um balanço da temporada pelos jogadores. Ao invés disso, a produção optou pela edição focada em desafios e estratégia, algo muito pobre e que acaba sendo chato para o espectador, pois a estratégia é previsível e os desafios embora sejam legais de se ver, não mudam significativamente nada no jogo.
  Chegamos ao Conselho Tribal Final, que ao fim das contas foi bom, mas não teve nenhum momento espetacular. Caramoan, por exemplo, entre a briga Dawn-Brenda e o bar de cachorro de Eddie, teve um CTF bem mais legal. Nesse tivemos pessoas que já jogaram e com uma visão mais madura sobre o jogo e, portanto, não houve tantos ressentimentos quanto na temporada anterior. Sim, tivemos mais uma sessão de bullying contra Monica, mas confesso que nem achei tão pesada. Dentro das circunstâncias do jogo, acho que as reclamações são perfeitamente razoáveis. Acho que, de certa forma, a edição resolveu investir em mostrar mais Monica no CTF para dar prosseguimento a história que começamos a ver há alguns episódios: Como Monica irá (ou não) dar o seu grito de independência de Tyson e Gervase? Além de Monica (vale lembrar da cena em que Laura arrancou lágrimas da esposa de Brad Culpepper perguntando quem era a dona de casa), tivemos Vytas dando um showzinho particular dizendo que não votaria em Tyson porque havia jurado que não votaria no loiro cabeludo, Tyson se defendendo bem do comentário desdenhoso em relação a Katie no famigerado conselho tribal da PURPLE ROCK (em que Tyson diz que a cadeira do Júri estava reservada para ela, comentário bem Tyson, a bem da verdade) e Gervase sendo um bocado ignorado e detonado durante todo o CTF. 
  Tivemos então, o surpreendente (ou não) anúncio de Tyson Apostol como vencedor, com Monica em segundo lugar com um surpreendente (esse sim!) voto de Vytas, cumprindo a sua promessa e Gervase em terceiro com zero votos. Fiquei surpreso por não ter sido um 8-0-0, mas um 7-1-0 também está de ótimo tamanho para o assistente técnico (que provavelmente deve ter sido promovido) de Coach. Por fim, tivemos a Reunion, a temida Reunion. E tenho de dizer que eu gostei bastante, bem mais do que da Finale. Vimos todo mundo no palco, como deveria ser sempre.
  Todos tiveram voz na Reunion, com a infeliz exceção de Marissa. As duplas ficaram juntas, desordenando a ordem de colocação em que normalmente os jogadores ficam sentados no evento. Gostei de ver o depoimento de Tyson sobre o jogo, Monica mais uma vez falando sobre os problemas que ela teve ao longo de sua estada nas Filipinas, Gervase sendo elogiado por sua evolução desde Borneo... Brad quase não falou e quem diria, até Colton, o desistente teve direito a fala. Ele voltou a negar que teria desistido do jogo em One World e elogiou Caleb como jogador de Survivor. Algo me diz que a Chefia fez as pazes com o Sr. Cumbie e eu não ficaria surpreso (embora ache difícil) de vê-lo de novo em alguma temporada pela proa. Depois tivemos Rupert sendo mais uma vez lembrado pelo gesto de sacrifício pela esposa, o casal Woodcock sendo reverenciado pela sua atuação na RI, Ciera e Laura, Vytas e Aras sendo comentados por suas relações, sem dúvida as mais expostas na temporada e tivemos um belo e digno final, com Tina e Katie falando um pouco da morte do filho de Tina em um acidente de carro e um pouco de sua experiência no programa. Do jeito que eu descrevi, parece que foi uma coisa chata e sem graça, mas adorei a simplicidade desse evento. A Reunion, como ela foi concebida e desenvolvida ao longo do show, serve como uma experiência de encerramento para TODOS os jogadores envolvidos no programa. E acho que ela foi muito boa nesse sentido: ela encerrou a experiência e não foi um talk-show idiota, a não ser no único momento do qual eu não gostei (eu pulei inclusive essa parte quando vi em casa), quando Cochran apareceu a là Boston Rob e Malcolm na Reunion de Caramoan para promover a sua participação como roteirista de um seriado. Não precisava disso, Jeff Probst. A gente tem diferentes maneiras de saber como Cochran vai e o que ele anda fazendo. Mas tirando isso e o fato da diva Marissa não ter tido voz, gostei bastante da Reunião.
  Tivemos, como sempre, o anúncio tradicional da próxima temporada (juro quando vi três B's aparecendo na tela eu pensei por um momento que era Big Brother Brasil), com o tema Brains vs Brawns vs Beauty (ou Cérebros vs Músculos vs Beleza), que pra mim tem um nome de uma fanfic maluca, assim como Blood vs Water. Fico pensando qual vai ser o critério para escolher as pessoas para cada tribo. A melhor notícia entretanto é a ausência de retornantes, algo que não ocorre desde a temporada 24 (One World). Eu sei que muita gente odeia OW, mas apesar de eu não amar a temporada como outras, acho que OW teve muitos méritos em ao menos tentar twists novas (eu gosto muito da ideia de duas tribos na mesma praia, por exemplo) e alguns bons personagens para a franquia. Por mais que Philippines e B vs W sejam boas, confesso que senti muita falta de uma temporada só com novatos, por que no fundo é muito mais interessante ver pessoas descobrindo o jogo do que pessoas que já sabem jogar o jogo e em sua maior parte só pensam em estratégias e blindsides. Apesar do nome escroto, eu gosto do fato de voltarmos a ver novatos e possivelmente o retorno do interessante formato de 18 pessoas divididas em 3 tribos, que deu tão certo em Philippines. Espero que, no entanto, eles tenham acertado na escolha de elenco tão bem quanto na temporada 25. 
  Meu balanço sobre a temporada é positivo. Ao contrário de 99,999999% da internet, eu não acho essa temporada alto nível e excelente. Eu gostei da temporada e acredito que ela me surpreendeu positivamente em alguns aspectos. Acho que a RI na pré-Fusão foi legal, gerando alguns conflitos interessantes (principalmente os Woodcock e Marissa contra Brad Culpepper), mas honestamente viveria mais feliz sem ela tomando tempo da edição. Acho que ela também não atrapalhou tanto porque a edição na verdade teve um trabalho bastante reduzido nesta temporada: ela tinha que apenas apresentar dez novos jogadores para o público, diferente de RI e SP, em que a maioria esmagadora dos jogadores era composta por novatos. Portanto, a galera da edição não teve tanta preocupação de, por exemplo, mostrar a Galang e seu dia-a-dia, pois além deles estarem ganhando direto, a maior parte deles era retornantes razoavelmente conhecidos pelo grande público: Tina, Tyson, Colton... O truque funcionou bem, pois com a falta de interesse na Galang e com a série de derrotas da Tadhana, ficou mais fácil para a edição mostrar apenas uma tribo e a RI. Acho que devido a alguns dos fatores citados anteriormente (série de derrotas da Tadhana, loved ones carismáticos, uma RI com dramas interessantes), o pré-fusão foi mais interessante que o pós-fusão. Dentre os barracos na RI, o blindside de Caleb em Brad, o clima de total desgraça com as derrotas seguidas da Tadhana pré-twist e da Galang pós-twist, e assim por diante, tivemos um pré-fusão mais interessante. Alguns irão argumentar, no entanto, que o pós-fusão, com o blindside em Aras e com a PURPLE ROCK, fora o drama entre as Morett fizeram essa etapa da temporada interessante. Mas o blindside em Aras estava sendo mostrado pela edição há muito tempo, bem antes do episódio de sua eliminação, eu confesso que não me comovi tanto com Ciera e Laura (não sou muito fã das tentativas de manipulação emocional forçada pela produção executiva) e a PURPLE ROCK foi legal sim, mas acredito que apenas um momento não salva um pós-fusão fraco. Depois da eliminação de Aras, tudo ocorreu de uma forma razoavelmente previsível até a Finale. O momento que poderia ter mudado o jogo foi no F7, quando Ciera teve a chance de garantir um F3 com Hayden e Caleb (podendo contar eventualmente com Katie e a pessoa que voltasse da RI) e, ao invés disso, preferiu votar com Tyson para eliminar Caleb. Esse CT, juntamente com a PURPLE ROCK foram os dois melhores CT's da segunda metade da temporada. Mas eu honestamente não consigo me lembrar de momentos interessantes, além dos citados anteriormente. Apesar de Blood vs Water ter alguns personagens interessantes, ainda que alguns não sejam do meu agrado (Ciera, Hayden, Monica, Vytas, Tyson, Laura, Tina), eu acho que faltou um melhor desenvolvimento deles ao longo da temporada. Até o drama das Morett era muito focado no jogo: "Eu tenho que eliminar a minha mãe", etc. Falta (acho que infelizmente isso será difícil de ser visto isso nas próximas temporadas) melhor desenvolvimento de personagens. Mesmo com os problemas os quais eu apontei, eu gostei da temporada. Tivemos um bom show, mas honestamente não sei se eu gostaria de ver esse modelo se repetir por diversas edições. Por fim, acho que essa temporada teve bons momentos, eu me diverti assistindo alguns deles, mas não me diverti tanto quando vi Philippines, por exemplo.
  Chegamos finalmente a um momento que mais uma vez foi ignorado, mas que aqui no blog é tradição:

FALLEN COMRADES:

20 - Rupert Boneham - Muitos chiaram e se irritaram com a quarta vez do barbudo mais amado em terras estadunidenses. Porém a estadia de Rupert foi curta, pois ele acabou se sacrificando pela mulher Laura, algo que era de se esperar. Quem acompanha Rupert desde PI sabe que ele é apaixonado pela mulher de forma intensa. Além disso, esse "sacrifício" combina com o personagem que ele tentou montar. Muita gente achou um fim triste para o "pirata", mas honestamente não tive problemas com Rupert em B vs W. A não ser, é claro, que você não goste dele, opinião predominante em terras tupiniquins.
19 - Colton Cumbie - De certa forma, tirando os comentários racistas, Colton não demonstrou nenhuma mudança desde OW. Pelo contrário, ele parecia um novato inexperiente na Galang, forçando desesperadamente formar alianças (se desse, acho até que ele formaria uma com o câmera) a torto e a direito. Não à toa, embora ele tenha dito que a desistência ocorreu para manter o noivo Caleb a salvo, pra mim me pareceu que ele sucumbiu a pressão de viver em um ambiente tão estressante para ele. Eu, se fosse ele, não voltaria mais. Porém, conhecendo a Chefia e sabendo como os Survivors adoram umas férias grátis nas Filipinas, não me surpreenderia de vê-lo de novo a Survivor.
18 - Rachel Foulger - O palpite de Rob e Nicole Cesternino para vencer a temporada e uma das primeiras paixões do público brasileiro, a namorada de Tyson acabou se dando mal pois ficou muito na sombra dos homens da Tadhana e em nenhum momento tomou alguma atitude para mudar a situação.
17 - Marissa Peterson - Ela poderia ter sido uma boa figura da temporada, se não fosse a bobagem cometida por seu tio Gervase ao final da primeira Imunidade. O pouco que eu vi de Marissa me deixou interessado: além da força física que ela demonstrou no primeiro Desafio de Imunidade e nos duelos da RI, a personalidade forte, algo que foi especialmente observado em primeira mão por Brad Culppepper.


  

16 - Candice Woodcock (fuck you, Cody!) - Candice foi vítima de sua fama criada ao longo de duas temporadas e de ser a última escolhida para o elenco, juntamente com o seu marido John. Ela demonstrou ser boa atleta, como vimos em Cook Islands e H vs V. Obviamente, aqui no Brasil, ela tem uma legião de fãs que até hoje lamentam a sua eliminação precoce. Valeu a pena vê-la nos barracos com Brad e seu ressentimento com os Galang, algo que conquistou ainda mais a audiência tupiniquim, pois quem não ama um underdog? Eu, entretanto, não consigo conceber o porquê dela ter voltado TRÊS vezes ao programa. Se alguém me der uma boa justificativa (mas tem de ser boa, não uma de fanboy) AQUI NOS COMENTÁRIOS, eu tiro o meu chapéu e acrescento aqui no texto.
15 - Brad Culpepper - O grande vilão da primeira metade do show nem é um cara tão babaca assim. Bem que a edição tentou com confessionários nos fazer odiá-lo (algo que ficou mais fácil com a eliminação de John), mas acho que o problema com ele é que nós odiamos um alpha male no poder. Acho que além de ser ruim em matemática, ele cometeu alguns erros que o fizeram ser eliminado em um dos melhores conselhos tribais da temporada. O principal deles foi ter deixado Caleb saber que ele poderia ser eliminado, sem pensar que Ciera e Katie poderiam trazê-lo para o seu lado e forçar um empate. Como todo bom alpha male, ele se deixou inebriar pelo poder e acabou sendo eliminado pela sua arrogância (e por Caleb).

Não são nove dedos, Culpepper, são dez!

14 - Kat Edorsson - "Ele não vai querer namorar com alguém que não chegou a Fusão!". Com uma declaração semelhante a essa, Kat marcou a sua segunda passagem por Survivor. Acabou sendo eliminada por um momento infeliz de paranoia. Dessa vez, foi só relevante como a "Namorada de Hayden", infelizmente.
13 - John Cody - O doutor John pecou por confiar demais em Brad Culpepper e lidar mal com a questão da pista do Ídolo de Imunidade. Ao invés de contar para todo mundo ou mentir melhor ou não falar com ninguém da pista, ele acabou contando para os homens, porém começou a procurar sozinho, despertando a desconfiança de Brad e do resto da aliança. O resto da história já conhecemos. John e Candice formaram o casal da RI que resistiu um bocado. No fim da RI pré-fusão, John foi derrotado.
12 - Laura Boneham - A esposa de Rupert foi uma das surpresas positivas da temporada, não como jogadora (como ficou claro no episódio de sua eliminação, em que ela falou com Vytas na frente de todo mundo da Galang que ele seria eliminado e que amava ele e no fim das contas Tina e suas bluecaps resolveram eliminá-la), mas como personagem, com a sua adorável falta de noção para lidar com uma tribo de retornantes de Survivor. De certa forma, a experiência de Laura foi única. Ela foi uma das poucas Survivors que viveu em uma tribo com a maioria absoluta de retornantes. E pra uma novata sem noção, ela foi um bocado bem, até ela fazer a cagada fatal.
11 - Aras Baskauskas - Foi legal ver a relação de Aras com o irmão, talvez um dos pontos altos da temporada. Achei que ele tentou fazer a mesma coisa que em Panamá, ser a voz da razão na Galang. O problema é que ao invés do hospício da Casaya, Aras encarou pela frente alguns jogadores com relativa experiência e bem mais preparados para o jogo. Ele cometeu alguns erros cruciais por conta disso e pela arrogância que ele desenvolveu ao longo da competição. Eu passei a gostar mais de Aras após rever Panama e mantenho a minha opinião: um bom jogador extremamente subestimado. Mas sua segunda passagem pelas Filipinas não foi tão brilhante como a primeira.
10 - Vytas Baskauskas - Ele foi uma das principais figuras da temporada pela visão de Probst e cia. Ao lado de Ciera (lembro da cena da premiere em que ele e Ciera estão conversando sobre as suas experiências de vida, momento aquele de vital importância pois nos apresentou os dois e indicou qual seria a storyline deles na temporada: a de redenção), um dos protagonistas da temporada. Ele esteve na maior parte dos meus power rankings da temporada por bons motivos, demonstrando em diversos momentos como ele era bom para manipular as pessoas a gostarem dele. Sim, ele acabou se dando mal por causa de Aras. Mas me pergunto se em outro cenário se ele não iria mais longe. Jeff Probst fez a famosa pergunta a ele: "Você aceitaria voltar?" e ele respondeu que sim, ou seja, teremos Vytas em mais uma temporada.
9 - Caleb Bankston - O noivo de Colton se revelou outra boa surpresa. Ele é um bom jogador e isso ficou demonstrado quando ele forçou o empate que eliminou Brad Culpepper. Ele foi esperto o suficiente para perceber que ele estava no fundo da aliança liderada pelo marido de Monica e que mais cedo ou mais tarde, se daria mal. Caleb demonstrou uma calma que é fundamental para um bom jogador de Survivor. Eu sei que a audiência quer um pacote completo: Rob Cesternino, Jonny Fairplay, grandes jogadores que são ótimos entertainers. Mas isso é extremamente raro. No fim das contas, paciência e capacidade de adaptação são duas das características mais importantes para um bom jogador de Survivor. E Caleb teve as duas. Infelizmente, ele acabou sendo vítima da escolha errada de Ciera.
8 - Katie Collins - A filha de Tina foi uma das figuras mais desinteressantes da temporada. De relevante para mim ela só teve a cena em que as unhas dos dedos do pé dela aparecem caindo, ainda na Tadhana pré-twist.
7 - Hayden Moss - Grata surpresa da temporada. Eu não vi a temporada dele no BB americano toda, mas não havia visto nada demais no homem. Porém achei que aqui em Blood vs Water ele foi muito bem. O mesmo discurso que eu fiz sobre Caleb vale para Hayden. Ele não é uma grande personalidade, mas ele é extremamente carismático a ponto dos jogadores dentro do jogo confiarem nele. Foi legal ver o espírito de luta dele depois do voto no F7. Muito da magnífica cena da PURPLE ROCK se deve a pressão que ele fez sobre Ciera, e a isto sou eternamente grato ao namorado da Kat. Fora a sacada ótima que ele teve quando Tyson descobre por Ciera que Hayden e Caleb o estão traindo e o sr. Moss tem a bela sacada de negar tudo e reverter a mesa contra a filha de Laura Morett. Uma pena que não adiantou. Só um grande jogador como ele teria essa sacada.
6 - Laura Morett - Ela merece um destaque pelo drama familiar que ela teve de lidar ao longo do jogo e pelo fato de ter ido tão bem na RI. Impressionante a quantidade de vitórias e o seu desempenho nos Desafios. Na derrota para Tina, ela já tinha se desequilibrado com o vaso com poucos minutos de Desafio e ainda assim resistiu um bocado. Destaque também para o corpo de Laura aos 43 anos. Que gostosa, hein?


          
       
5 - Ciera Eastin - Sem dúvida, Ciera deu ao público o que Probst esperava quando ele elogiou ela nas entrevistas pré-temporada. Não há como negar que a história dela dentro do jogo é interessante: ela começou como uma novata fracote e sem poder, foi salva por Caleb no blindside que mandou Brad para a RI, foi conquistando a confiança de Tyson e Gervase na Tadhana pós-twist, chegou a Fusão e ajudou a eliminar Aras num episódio em que ela poderia ter sido eliminada, eliminou a mãe em um dos momentos mais marcantes da temporada, traiu os seus companheiros de tribo originais, forçou uma PURPLE ROCK até ser eliminada no F5, fora vitória em Imunidade. Como diria Jonathan Penner, essa é uma grande história. Se eu acho ela uma grande jogadora? Não. Acho que ela cometeu alguns erros, como ter seguido com Tyson e recusado um F3 apalavrado e um cenário no qual ela teria muito mais chances de ir para o F3 (mesmo com Hayden e Caleb inseparáveis). Mas não há como negar uma coisa: ela é uma personagem interessante, por mais que ela não arranque suspiros de mim. 
4 - Tina Wesson - Ela me impressiona. A vitória final na RI é a prova da força que esta mulher tem. Quando digo força aqui não é a física (embora ela esteja em plena forma), mas a mental, a de personalidade (ou a espiritual, como queiram). O carisma que essa mãe de 52 anos exala ainda na tela é impressionante. Ela não mais a mesma de Australian (até porque o programa também mudou), mas me impressionou como ela ainda é boa nesse jogo. A eliminação de Laura Boneham e a manutenção de Vytas foram provas disso. Sim, ela cometeu pecados, como a ameaça vazia contra Tyson e sua aliança depois do blindside em Aras. Mas ela continua sendo uma força a ser reconhecida nesse jogo, ao finalmente conseguir apagar o fracasso em All Stars.
3 - Gervase Peterson - Sou suspeito para falar dele, pois eu gosto dele em Borneo. Acho que aqui, com tantos anos depois, em uma temporada e tribo que ninguém sabia jogar o jogo (a não ser, é claro, sacanear Jeff Probst em Conselhos Tribais), Gervase foi bem. Sim, ele não teve a coragem de se livrar de Tyson quando necessário. Além disso, faltou a ele tato e sensibilidade em diversos momentos, especialmente quando ele comemorou a vitória de forma ostensiva na primeira Imunidade, causando a eliminação da sobrinha, bem como os berros desnecessários contra oponentes em Conselhos Tribais. Mas pra um cara cuja a grande estratégia social era jogar cartas com a galera, Gervase foi bem. Infelizmente, seu personagem foi bem chato desta vez.
2 - Monica Culpepper - Eu estava discutindo com um velho amigo deste blog no orkut (Andrews) sobre o porquê de Monica ter sofrido tanto ao longo do jogo. Pra mim isso é fruto de baixa estima por ela própria. Monica deve ter sofrido (e provavelmente ainda sofre) para provar que é uma mulher de valor em uma família em que o parceiro é um grande jogador de futebol, o homem da casa, o esteio da família, enquanto ela cuidava das crianças. Monica fala disso inclusive em um depoimento pré-jogo: "Survivor é uma coisa minha. É o meu jogo, não o de Brad.", ela disse, ressaltando que o marido deveria ouví-la, pois ela era a jogadora de Survivor, não ele. Confesso que Monica não é uma das minhas personagens favoritas da temporada, mas a posição dela era complicada. No momento em que ela decidiu seguir com Tyson e Gervase, o jogo estava perdido para ela. Hayden e Ciera, especialmente, foram felizes ao explorarem essa fraqueza na personalidade dela.
1 - Tyson Apostol - O vencedor de Blood vs Water foi sem dúvida o melhor jogador dessa bagaça. Eu confesso que eu sou mais fã do Tyson babaca, que esculhambava Sierra porque queria, do bobalhão que fazia merda em Tocantins. Em H vs V, ele foi marcado por cometer uma das maiores burradas da história do show, se eliminando. Aqui ele conseguiu se superar e embora de vez em quando cometesse alguns erros (como mandar Katie se sentar no Júri após a sua eliminação), ele foi muito bem e esteve no controle do jogo pela maior parte do tempo. Venceu Desafios quando precisava e mesmo com um braço quebrado, conseguiu ser dominante em termos estratégicos, achando inclusive dois Ídolos de Imunidade. Muita gente não é fã do bobalhão loiro, mas sem dúvida é uma história digna do selo de aprovação de Jonathan Penner.

  Mais uma temporada termina e embora ela não seja totalmente do meu agrado, Blood vs Water foi um show divertido de assistir. Eu sei que um bocado de gente não irá concordar com muita coisa do que eu falei aqui. Eu ainda acho que apesar das muitas coisas que aconteceram ao longo da temporada, que felizmente contrariaram as espectativas negativas minhas e de muitos, acho que pode-se (e deve-se) criticar muito da postura da direção do programa (incluo aqui Jeff Probst), com atitudes ditatoriais e que demonstraram que eles não ouviam mais os fãs. A boa Reunion dessa edição (mesmo com Cochran) se deve muito a pressão realizada por nós fãs e até ex-Survivors (dos quais destaco Eric Reichenbach e Corinne Kaplan, de Caramoan) em reação a ridícula e triste Reunion da última edição. As críticas constantes ao programa não só nessa temporada, como nas últimas, são de alguém que ama este show, que gasta horas pesquisando, vendo episódios antigos, lendo textos de sites e facebooks e twitters e orkuts, e que dedica uma parte do seu tempo a um blog do qual tenho muito orgulho em manter. Quem discorda das opiniões proferidas aqui sabe que pode rebatê-las aqui no blog e lá no orkut. Survivor é o meu reality show favorito e é algo que eu adoro discutir e conversar. Espero que ano que vem, independente de Chefias, retornantes e outras coisas, tenhamos duas boas temporadas de Survivor e discussões produtivas e construtivas, como sempre temos neste espaço. Um abraço e até o ano que vem!

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O problema da paranoia excessiva

Só em Survivor uma gostosa leva um fora por fazer massagem...

 
  Um dos temas recorrentes de Survivor Blood vs Water vem sendo as já faladas por Jeff Probst "camadas" de complexidade envolvidas com a presença dos loved ones e da RI no jogo. Será que deve se eliminar uma determinada pessoa para não complicar a vida do meu familiar na RI? Ou vou eliminar outra pessoa da minha tribo, pois no futuro ela deve se unir a seu loved one, tornando-se, portanto, no futuro, mais forte? Ou será que o o jogador deve sentar no meio fio e chorar? A princípio, de fato, são muitos fatores que devem ser levados em conta? Entretanto, eu lanço a pergunta nesse post: será mesmo? Será que os jogadores devem considerar possibilidades remotas tal coisa acontecer no futuro e se esquecerem do presente?
  As últimas temporadas de Survivor, desde H vs V, vêm se focando mais e mais no aspecto da estratégia. Acredito que a complexidade estratégica ter aumentado nos últimos anos se deve a evolução do jogo, que é algo natural e necessário. Até os anos 60 não existia impedimento no futebol e hoje não conseguimos pensar o esporte bretão sem ele. Em relação a Survivor, não conseguimos imaginar o jogo hoje sem Ídolos de Imunidade. Os jogadores foram aprendendo com as inovações estratégicas trazidas por mentes como Rob Cesternino e Jonny Fairplay (e outros que os sucederam) coisas como trocar de alianças quando necessário, jogar de forma fria e calculista, usar a confiança das pessoas a seu favor. Hoje vemos figuras como Cochran, Colton e Malcolm ganharem destaque e fãs pelo universo Survivor graças a essa mentalidade. Acho que em determinados momentos, sim, é necessário trocar de alianças se você está no fundo. Mas como eu já tratei dessa tema em um post (clique aqui para ler), essa troca deve ser feita com critério, e não à torto e a direito. 
  Em um jogo como Survivor a commodity mais importante para os jogadores envolvidos é a confiança. Se uma pessoa confia em você, mais fácil será para ela acreditar e seguir um determinado jogador. Por isso o jogo social é tão importante, pois ele não ajuda só na hora de angariar votos em um Conselho Tribal Final, mas também para ganhar a confiança dos seus aliados em um primeiro momento. E até mesmo para armar um blindside é importante ganhar a confiança do lado para o qual o jogador se alia para trair os seus companheiros. Pois, no fim das contas, se você trai todo mundo à toda hora, perde-se confiança no jogador e duas coisas podem acontecer: ou ele é eliminado mais cedo (Candice aqui é um bom exemplo: em suas duas temporadas ela não foi muito longe, pois traiu a confiança de suas alianças originais) ou é derrotado de forma categórica na Final (perguntem a Russell). Daí os leitores que leem este texto até agora se perguntam: o que isso tem a ver com os dois últimos episódios de Survivor?
  As eliminações de John, Brad e Laura pra mim tem tudo a ver com o que na gringolândia eles chamam de overplaying ou em bom português, o problema da paranoia excessiva. Brad havia construído na Tadhana uma sólida aliança entre os cinco homens. Porém, além de ser um péssimo jogador no aspecto social (mandão demais, fora os problemas com Marissa e Candice), ele começou a ficar paranoico com a possibilidade de Candice voltar da RI. Mais do que isso: ele começou a pensar que talvez não conseguisse mais controlar o voto de John ainda com sabe-se lá quantos dias para a chegada da Fusão! Se ele parasse para pensar em algumas coisas, entretanto, a decisão mais sábia seria para ele manter John no jogo, devido aos seguintes motivos:

1 - Candice foi eliminada pela sua própria tribo com cinco minutos de jogo. Será que ela realmente consideraria jogar com alguém da Galang? E será que as pessoas da Galang considerariam jogar com uma pessoa que foi eliminada por eles antes do jogo começar? Será que Candice não seria mais fiel a um primeiro momento as pessoas que mantiveram o seu marido a salvo?
2 - Por mais que Candice estivesse com uma boa série de vitórias na RI, será que a mesma continuaria para sempre? Vimos que não essa semana. Apostar em resultados em duelos na RI em minha opinião é algo arriscado e burro.
3 - Como eu falei anteriormente, a commodity mais importante em Survivor é a confiança. Por mais que Candice seja a mulher de John, acho que ele pensaria duas vezes em trair a sua aliança inicial. Até mesmo Candice pensaria duas vezes, embora esteja no instinto da moça trocar de alianças a seu bel prazer. 
4 - Ainda deve ser considerar a possibilidade de uma mistura de tribos. Não seria importante nesse cenário manter a sua aliança forte e resistente a possíveis mudanças no jogo?

  Como se não bastasse, Brad, que já era odiado e xingado por meio mundo nos duelos na RI, resolveu insistir no overplaying e discutir com as meninas da Tadhana a possibilidade de eliminar Caleb. Com isso, Brad perdeu o resto de confiança que certos membros da aliança tinham nele, especialmente no caso do noivo de Colton. Não à toa vimos a loucura de CT no episódio 4 na Tadhana. Brad ainda quis seguir o plano de eliminar Ciera, mas foi tarde demais para o ex-jogador de futebol americano: Colton, Ciera e Katie forçaram o empate e no fim das contas, Vytas não quis se arriscar a tirar a purple rock por Brad e ele foi para a RI. Se Brad tivesse seguido a lógica e só eliminar Ciera ao invés de planejar a eliminação de Caleb, ele teria reforçado mais a confiança dos membros da aliança nele. Mas ao invés disso ele ficou com medo do que Caleb faria no futuro e acabou eliminado no presente.
  Outro que pode ser eliminado devido a paranoia excessiva é Aras. A decisão de eliminar Laura Morett pra o irmão de Vytas nesse momento foi errada, pois ele perdeu alguém que seria fiel a ele em um eventual momento futuro. Talvez a decisão mais certa para ele fosse eliminar Kat ou a Mulher do Rupert (que me parecem nesse momento sem aliados). Sem dúvida os vencedores dessa decisão foram Tyson e Gervásio, que segundo o preview da semana que vem (embora eu tenha como norma desconfiar sempre do que se passa nele) planejam eliminar Aras. Eles conseguiram eliminar uma aliada em potencial do vencedor de Exile Island e agora tem a chance de juntar os excluídos da tribo para eliminá-lo. E isso tudo aconteceu por que Aras teve a ideia de eliminar Laura Morett para derrotar Monica e torná-la um recurso para a aliança. Esse é o tipo de decisão infeliz tomada graças ao overplaying. Sim, eu acho importante num jogo como Survivor pensar alguns passos à frente. Mas para garantir um bom futuro, construir uma aliança sólida ou até mesmo armar um grande blindside que ninguém irá esperar, vale a pena manter pessoas que confiem em você por perto. A não ser, é claro, que esta pessoa lhe dê motivos para desconfiar dela. Enfim, o bom jogador de Survivor deve equilibrar o jogo à curto e a longo prazo.

Comentários aleatórios:

- Sobre o episódio 4 - Caleb mostrou a Colton como se deve tomar o poder em uma tribo: ao invés de provocar caos, você se aproveita do mesmo. O noivo de Colton fez isso lindamente no episódio 4, forçando um empate na primeira votação e, posteriormente, Vytas se juntar ao time adversário na segunda votação para finalmente eliminar o líder Brad. Sem dúvida, o grande CT da temporada. Além disso, tivemos a lua-de-mel filipina entre Candice e John, com Marissa incomodamente no meio e mais xingamentos a Brad, com Candice mostrando o dedo do meio pra ele e etc. Um dos bons episódios da temporada, mas confesso que pessoalmente gostei mais do...
- Episódio 5 - Eu gostei muito desse episódio de uma coisa que o Diego Arnone comentou na comunidade Survivor Downloads no orkut: finalmente vimos um episódio com uma edição old school: nem tão preocupado com somente a parte estratégica, mas também até com a parte de sobrevivência, coisa que há muito tempo vem sendo deixada de lado pelos editores. Além de serem máquinas programadas para discutirem estratégia 24 horas por dia, vimos que essas pessoas se machucam (vide a sequência em que as unhas dos dedos do pé de Katie estão caindo e todos os membros da Tadhana com lesões pelo corpo) e sofrem com as séries de derrotas. Por mais que tenha gente que defenda Survivor com veteranos em todas as temporadas (alguns que advogam por causa própria, inclusive), temporadas com novatos são mais interessantes por causa disso: vemos as pessoas aprendendo a sobreviver e entender o jogo ao longo dos 39 dias e isso é muito legal quando a montagem dessa temporada é bem feita. O episódio teve uma edição equilibrada em termos de divisão de confessionários e apresentação de relacionamentos nas tribos como não havíamos visto nesta temporada. Esse episódio é o meu favorito da temporada e ainda bem que o programa vem melhorando a cada episódio.
- Eu não gosto da mistura de tribos nesse momento do jogo. Acho que a manutenção da situação atual, ainda mais com a primeira derrota da Galang e com a Tadhana ganhando um fôlego, me parece que seria fundamental a manutenção dos times até a Fusão, quando em minha opinião a mistura de Sangue com Água seria mais intensa e impactante. Mas como esta temporada vem me queimando a língua seguidas vezes, quem sabe teremos bons episódios daqui em diante? Aguardemos.

Notas:

Marissa - Infelizmente eliminada no duelo contra John e Candice. A sobrinha de Gervásio se deu mal e foi a primeira vítima de Brad.
Candice - No Brasil, ela é amada desde sua temporada original. Acho que ela pagou com a primeira eliminação por dois fatores: 1 - Ter sido chamada mais tarde como substituta de RC e 2 - Ter o famoso histórico de trair alianças a seu bel prazer.
Aras - Segundo o preview do próximo episódio, corre risco. Porém, com a mistura das tribos, pode se dar muito bem, principalmente se Vytas parar na mesma tribo que ele.
Vytas - Um dos grandes destaques da tribo dos loved ones, ficou em situação delicada com a maluquice do CT no episódio 4 e a jogada de Caleb que eliminou Brad. Poderia ter ido para a RI na situação em que a Tadhana se encontrava antes da mistura de tribos. Assim como Aras, deve ser outro beneficiado pela twist.
Brad - Conseguiu, para a minha surpresa, derrotar Candice no duelo. Se conseguir retornar, mesmo com Monica no jogo, estará em situação delicada, pois será um alvo em qualquer situação.
Tyson - Sem Rachel, ele virou agente livre e está em uma boa posição. Uma coisa que me parece que vem sendo a tônica dessa temporada é a seguinte: quanto mais cedo o seu loved one é eliminado, melhor é para você, pois o alvo sai de suas costas. E é isso o que está acontecendo com Tyson, Gervásio, Mulher do Rupert, todos que perderam os seus loved ones no jogo. Além disso, apesar de termos perdido os grandes confessionários, ele vem jogando de forma mais quieta e inteligente. Não me surpreenderia hoje ver ele ganhando o jogo. A não que alguma combinação maluca após a mistura das tribos o deixe em uma situação ruim, Tyson deverá ir longe neste jogo.
Ciera - Escapou de uma possível eliminação no último episódio com a vitória da Tadhana na Imunidade. Porém, agora com a mãe Laura na RI, ela terá que decidir se irá trocar de lugar. Acho pouco provável disso acontecer. Se ela seguir no jogo, como eu falei em relação a Tyson, pode conseguir tirar o alvo das suas costas de ter um loved one consigo. Entretanto, o fraco desempenho em Desafios conta contra ela.
Monica - Precisa parar de se preocupar com o marido e jogar o jogo. A preocupação dela com Brad pode fazer dela um problema para os outros membros de sua aliança na Galang.
Mulher do Rupert - É igualzinha a seu marido jogando Survivor: sem noção, com péssimo jogo social e estratégico e não parece nunca saber o que está fazendo. Entretanto, ela tem uma importante vantagem sobre Rupert: me parece ser mais calma e centrada que o esposo, o que pode levá-la longe em jogo como este. Ela não é uma ameaça direta a ninguém, mas ela é tão inofensiva que acaba sendo perigosa... Como alguns vencedores em Survivor. Já vimos algumas pessoas jogando (ou não) Survivor assim e chegando no F3, por vezes até ganhando. Não vejo Laura Boneham ganhando este jogo, mas ela é uma agente livre inofensiva e existem muitas ameaças maiores que ela no jogo.
Gervásio - Como eu disse no preview desta temporada, ele vai indo tranquilo na Galang. Muita gente ficou com a impressão errada após o primeiro episódio sobre ele. Alguns até o compararam a Philip! Ao contrário do agente secreto (?????), o forte de Gervásio é o jogo social e esse poderá levá-lo a um ponto onde poucos imaginavam antes do início da temporada. Não o vejo sendo eliminado até a Fusão e agora com Marissa, ele também é um agente livre e pode ser importante na dinâmica de alianças dos Survivors restantes.
Katie - Ela vem perdendo as unhas, mas se mantendo firme no jogo. Em termos de personagem e jogadora, a filha de Tina não me anima muito. Mesmo com a mistura de tribos, acredito que ela corre um sério risco de ser enviada para a RI. Porém, nesta temporada, mais do que nunca, ser uma jogadora fraca pode te levar longe neste jogo.
Hayden - Outro grande derrotado pela disputa de poder na Tadhana no episódio 4. Mesmo assim, ele se manteve calmo e tranquilo, sem irritar ninguém. Eu gosto de como Hayden leva o jogo, mesmo não sendo grande coisa como personagem.
Kat - Finalmente teve o seu primeiro confessionário da temporada! Ela reclamou da Mulher de Rupert fazendo fofoca. Está de fora da aliança principal da Galang, porém pode se dar bem com a mistura de tribos, especialmente com Hayden a seu lado. Ela parece ter amadurecido desde OW, ao contrário de Colton, com uma estratégia under the radar. Assim como Tyson, perdemos uma boa personagem, mas podemos ter ganho uma boa jogadora.
Tina - Como não amar essa coroa? Gosto da racionalidade dela a cada pensamento e como ela não engoliu a justificativa de Monica do porque Brad seria bom aliado voltando da RI. Apesar do corpo parecer um bocado desgastado, a mente esperta ainda está lá.
John - Vem conseguindo sobreviver nos duelos na RI. Fica, entretanto, a dúvida: Como ele se comportará sem Candice a seu lado?
Laura - A recém-chegada a RI terá a difícil missão de derrotar Brad e John no próximo duelo. Acho que o grande erro dela no jogo que a fez ser eliminada foi o fato dela ter apostado as fichas dela em apenas uma pessoa. Ela poderia ter conseguido dar um jeito de entrar na aliança de cinco. Infelizmente pra ela, a Galang não é a Galu.
Caleb - O grande vencedor do movimento na semana retrasada, Caleb até hoje tinha o poder de decidir com que aliança iria votar na Tadhana. Com a twist, entretanto, ele deve ser o maior perdedor. Mesmo que ele não seja eliminado hoje, ele não terá mais o poder que tinha após eliminar Brad. Resta ver como ele irá adaptar o seu jogo a esta reviravolta.

Palpites:

Vencedor - Pra mim, depois do último episódio, Vytas teve uma cena e confessionário de vencedor quando ele estava fazendo os exercícios de ioga e comentando sobre a terrível situação da Tadhana. Outros que me parecem ter uma boa edição nesse sentido são Tyson, Caleb e Aras. E eu continuo achando que Tina tem boas chances, mesmo que a edição não a mostre tanto.
Próximo enviado (a) a RI - Com a mistura de tribos, é difícil de prever sem saber a configuração delas. Porém, de acordo com desempenho em Desafios, acredito que Ciera e Katie correm sério risco.
Eliminado (a) na RI - Pra mim este será o duelo de mais difícil previsão. Os três tem boas chances de passarem. Acredito que pelo ritmo de duelos, John e Brad devem vencer e Laura será a próxima eliminada. Porém, esse é um chute sem nenhuma convicção.

POWER RANKINGS:

1 - Vytas
2 - Tina
3 - Tyson
4 - Caleb
5 - Hayden
6 - Aras
7 - Gervásio
8 - Monica
9 - Kat
10 - Mulher do Rupert
11 - Ciera
12 - Katie
13 - John
14 - Brad
15 - Laura   

domingo, 6 de outubro de 2013

Total Drama Island



  Quando se colocou a RI em jogo pela primeira vez na temporada 22, muitos se perguntaram qual seria a utilidade dela, como ela seria usada estrategicamente pelos jogadores. Ficou óbvio para mim depois de alguns episódios que a Ilha servia para primeiramente salvar os retornantes (Rob e Russell, posteriormente Coach e Ozzy) e de certa forma as ameaças físicas (em sua maioria homens) que Jeff Probst tanto ama. Vale lembrar que os grandes personagens da Ilha foram Matt e Ozzy, com Christine de forma secundária se destacando com algumas vitórias. Porém, após alguns episódios, outra função dela ficou mais e mais evidente: criar caos e drama entre os jogadores. Vale lembrar que alguns momentos importantes aconteceram nas duas temporadas em que a RI esteve presente. Para citar apenas um para não estragar muito os amigos que leem este texto e que não viram as temporadas 22 e 23, a saída definitiva de Russell, com direito a choro ocorreu na Ilha. 
  A volta da RI como mais um elemento de drama em Blood vs Water é talvez o principal trunfo que os defensores da twist tem a seu favor. Muitos vem observando e comentando com alguma razão o óbvio: "Como são ótimos os barracos e discussões nessa ilha do barulho". E nesse sentido eu tenho de dar palmas a produção executiva, pois o uso da Ilha nesse sentido vem funcionando bem. Primeiro, porque o elemento familiar está em ação nessa temporada, tornando as coisas ainda mais dramáticas e pessoais. Segundo, porque o elenco dessa temporada, com algumas exceções (Colton... Já chego nele, aliás), foi muito bem escolhido, principalmente o de loved ones. Tirando algumas exceções como a pobre Rachel, a seleção de figuras como Vytas, Brad e Marissa foi algo muito bem feito e de se tirar o chapéu. Fora alguns retornantes e seus dramas familiares que vem sendo bem explorados pela edição (Aras e Vytas, por exemplo), a construção dessa temporada foi muito bem feita. Não dá pra saber se ela será boa até o final, mas depois de um trabalho preguiçoso em Caramoan, os produtores resolveram se esforçar para que, mesmo com todas as críticas que eles deviam imaginar receber, a temporada rendesse um bom show. E muito disso se deve a presença da RI como elemento para impulsionar e intensificar os conflitos entre os jogadores. Com esse elemento, temos algumas histórias interessantes como o surgimento de Brad Culpepper como o grande vilão da temporada (adorei a cena em que Rachel detona o ex-jogador de futebol americano e Marissa manda ele se f...) e obviamente a desistência de Colton do jogo. De fato, eu ainda não gosto da RI como elemento do jogo, por todos os motivos os quais já falei em centenas de posts. Entretanto, tenho de reconhecer que nesta temporada, ela está funcionando bem.
  Falando da desistência mais do que esperada de Colton... Eu já falei em outros posts o que eu particularmente penso sobre desistências. Eu não tenho problema nenhum com uma pessoa desistir. Acho que está no direito dela de não querer jogar Survivor. E no final das contas, os fãs xiitas/invejosos tem que entender que Survivor é apenas um game show. Já diria um comentarista esportivo famoso algo sobre futebol que eu adapto para esta situação: "Survivor é a coisa mais importante entre as menos importantes.". Não será pelo fato de eu não gostar do PERSONAGEM Colton é que minha opinião irá mudar sobre o que penso a respeito dos desistentes. Não sei até que ponto eu engulo a justificativa que ele vem dando em entrevistas, que desistiu porque não queria comprometer o namorado Caleb. Mas em minha opinião nada justifica o ataque de pelanca e a ceninha ridícula que Probst fez detonando Colton e afirmando que ele havia desistido em OW e que agora estava desistindo de novo. A acusação de desistência em OW é grave e é algo que deve ser provado, já que Probst leva tanto esta bodega a sério. Me pareceu uma desculpe covarde e vazia para escapar da responsabilidade que cabe a ele, Probst (e obviamente de toda a produção executiva, mas acho que aqui neste caso eu cito porque ele adora ter crédito por todas as ideias suas que dão certo), de ter selecionado Colton. Já que ele havia desistido na primeira vez, porque chamá-lo de volta? Rob Cesternino lembrou a Colton em entrevista muito bem o caso Brandon Hantz ano passado (leiam aqui para relembrar), dizendo que ao invés do que Aras o havia chamado no episódio anterior (Russell Hantz gay) a saída de Colton foi de certa forma parecida. Acho que a analogia serve para se chegar a uma conclusão óbvia: foi um risco selecionar Colton para jogar de novo. No fundo, os produtores sabiam que Colton poderia ser uma bomba pronta para explodir, depois de tudo o que havia acontecido com ele em sua primeira temporada. Muito pouco tempo se passou para digerir tamanha experiência. A responsabilidade maior foi de Probst e sua turma, que parece não aprenderam com Brandon. Eu se fosse Colton eu faria questão de a quilômetros da Chefia (obviamente eu não iria a Reunion). E mesmo se a acusação de desistência dele em OW fosse verdadeira, NADA, absolutamente, nada justificativa a forma covarde que o apresentador agiu.
  E com isso tudo ainda, tivemos um (bom!) episódio. Gostei muito da Imunidade, um desafio físico para finalmente botar loved ones e retornantes para caírem na porrada. Sem dúvida o ponto alto foi uma das histórias mais interessantes da temporada em uma disputa: Aras e Vytas fizeram uma luta bem legal. Com direito a Vytas dando uma de migué para tentar derrotar o irmão, Aras venceu e ambos relembram velhas rusgas de uma relação problemática. Destaque também para a vitória de Brad sobre Gervásio, Tina mesmo veterana e rindo derrotando a filha Katie e Ciera levando Laura as lágrimas, mesmo com a vitória para os retornantes. Ainda tivemos mais um momento de tensão no episódio, com Tyson deslocando o ombro e virando dúvida para o resto do jogo. Eu não vou me surpreender se daqui a pouco a Chefia resolver colocar 22 jogadores para a próxima temporada, graças a desistências e evacuações.
  Por fim, tivemos um interessante (esse sim!) blindside em John. E de certa forma, isso era mais do que esperado. Vimos em diversos momentos ao longo da história alianças masculinas caírem muito em parte por vaidades e medos de certos integrantes em relação aos outros. Brad ressaltou que John seria sem dúvida mais difícil de controlar se Candice retornar ao jogo. Aí reside o problema para os jogadores de se ter a RI: como não pensar em um eventual futuro? Como não imaginar que do jeito que as coisas estão, Candice retornará eventualmente? Acho que finalmente aconteceu a Brad algo que ocorre a maioria dos alpha males em Survivor e que os faz levarem a uma queda eventual: o poder subiu a cabeça. E mais: já que Brad, que é o líder da aliança, está ferindo um dos seus, isso libera os seus outros membros de aliança de seguirem com ele. Não à toa já vimos Vytas, Hayden e Ciera discutirem a possibilidade de eliminarem Brad. Com as seguidas derrotas, as coisas caminham mal para a Tadhana e eu não me surpreenderia de Brad ser o mais novo morador da RI ao fim do próximo episódio.
   Tivemos um bom episódio e por enquanto, estamos tendo uma boa temporada. Espero que meus temores não se confirmem, mas acho que essa temporada será salva por algo que não pode ser esquecido pela produção: um bom elenco. Embora eu tema que, infelizmente, a RI fará parte das próximas temporadas, parece que o carinho e o cuidado que esta temporada foi confeccionada pode ser sua salvação. Pergunto-me eu: por que não investir mais em seleção de elenco? Por que não aceitar aplicações, fazer testes e parar de pegar modelos à beira da praia em LA? O futuro do show pode ser garantido com isso.

Notas:

Colton - Bom, acho que falei o que tinha de ser falado sobre ele no texto. Acho que pro seu próprio bem, ele deveria deixar esse negócio de Survivor pra lá por um tempo. E falo aqui sem um pingo de ironia.
Rachel - Apareceu para apenas protagonizar mais um ataque contra Brad e perder em um fim de duelo emocionante contra Marissa.
Aras - Foi legal vê-lo protagonizando o duelo contra o irmão. Prejudicado nesse episódio (em termos de edição) devido aos acontecimentos na RI e as seguidas vitórias da Galang.
Vytas - Ao lado de Marissa, meu favorito da temporada até agora. Acho que ele espertamente esperou para eliminar Brad depois. Deixe que ele leve a culpa pela eliminação de John. Aí, sim, elimine-o.
Tyson - Como eu esperava, ele não trocou de lugar com a namorada e se juntou a turma que malhou Brad durante o Desafio na RI. Corre risco de eliminação graças a contusão durante a Imunidade.
Ciera - Embora ela não tenha sido decisiva em relação a eliminação de John, ela conseguiu sobreviver em uma Tadhana que me parece perdida e sem rumo em termos de Desafios. Por isso, ainda corre seríssimo risco de ser eliminada.
Katie - Pouco apareceu nesse episódio, mas me parece ser mais esperta do que a produção mostra.
Tina - Até no Desafio lutando contra a filha Tina parece está tomando um café com as amigas. É impressionante como Tina parece ter nascido pra este jogo. Tanto se falou da inteligência estratégica de Colton, mas Tina está dando show de que não se precisa de malabarismos para se ter uma aliança nas mãos.
Monica - Mais uma prejudicada com os eventos desse episódio.
Brad - Corre grande risco de ser eliminado em um épico blindside no próximo episódio. Ele precisa liderar a Tadhana a uma vitória, do contrário Brad pode viver infeliz e descontente ao lado de Candice.
Gervásio - Perdeu para Brad, vibrou com a vitória de Marissa e... Só.
Mulher do Rupert - Foi o homem sumir para que ela sumisse junto com ele.
Caleb - Apareceu no episódio somente graças a Colton. Está bastante under the radar. Espero ver mais dele agora sem Colton.
Kat - Candidata fortíssima ao troféu Purple Kelly da temporada.
Laura - Ficou triste por ter derrotado a filha.
Hayden - Ele vem aparecendo pouco, mas acho que vem fazendo bastante, assim como Caleb. Sem dúvida a sua estratégia no BB americano vem rendendo dividendos em Blood vs Water. Mas a Tadhana precisa vencer para ter chance. Perdendo, grande chance dele ir para a RI também em um futuro próximo.
Candice - Vem detonando na RI, com duas vitórias nos duelos. Acho que ela está fisicamente preparada para continuar rendendo bem para as próximas provas. Porém acho que a chegada de John na RI pode influenciar negativamente em sua performance.
Marissa - Ela continua, ainda bem! Porém acho que de certa forma a chegada de John pode afetá-la, para o bem ou para o mal.
John - Fisicamente, ele também me parece estar em forma e com a ajuda de Candice pode conseguir derrotar Marissa. Entretanto, o que foi dito sobre Candice, vale para ele: ele pode ser afetado pela presença da esposa.

Palpites:

Vencedor - Ninguém ainda me passa esta sensação. Acho que a coisa ainda está entre Vytas, Tina e Aras, com Hayden correndo por fora. Nenhuma das edições também me deu nenhuma informação para que eu possa tentar um palpite mais acurado.
Próximo enviado (a) pela RI - Pela Tadhana, três correm risco: Brad, por ter feito a sua cama como falei acima, Ciera e Katie por serem as duas mulheres e pelo fato da tribo possivelmente chegar a sua quarta derrota consecutiva. Na Galang, acho que a Mulher do Rupert, por motivos que eu já citei em outros posts e Tyson pela contusão no ombro correm mais risco.
Eliminado (a) na RI - Acho que, infelizmente, a dupla John-Candice será a responsável pela queda de Marissa. Sem dúvida será o duelo mais difícil para a sobrinha de Gervásio e acredito que dessa vez ela não escapa.

POWER RANKINGS:

1 - Vytas
2 - Tina
3 - Aras
4 - Hayden
5 - Monica
6 - Gervásio
7 - Caleb
8 - Laura
9 - Kat
10 - Tyson
11 - Mulher do Rupert
12 - Brad
13 - Ciera
14 - Katie
15 - Candice
16 - John
17 - Marissa

sábado, 28 de setembro de 2013

Caosando



  Diante das twists mirabolantes e da volta da RI, o retorno de Colton a Survivor foi algo que de certa forma me passou despercebido. Estava tão ocupado em destilar o meu ódio sobre outras coisas que eu não dei bola para passar precisos minutos de um episódio de Survivor vendo Colton ser Colton novamente. As pessoas que não gostaram de One World (eu incluso) reclamaram demais que a temporada caiu muito depois que o Sr. Cumbie deixou o programa por razões médicas. Independente dos meus sentimentos pessoais por Colton, eu sempre discordei dessa opinião. Acho que a temporada melhorou demais sem ele. Podemos ver outros personagens interessantes (Tarzan, Troyzan, Kat e até Alicia, para os que gostam) e uma das vencedoras mais dominantes da história em Kim Spradlin. A parte estratégica foi chata? Sim, de fato ótimos vencedores de Survivor em geral não são bons produtos de televisão. Só olharmos para ver algumas temporadas com eles para constatarmos isso: gostamos deles por serem ótimos jogadores, mas de fato na maior parte das vezes eles são tediosos. Mas ainda assim, OW conseguiu, em minha opinião, ter uma boa vida sem Colton. Porém, provavelmente com essa opinião em mente, Probst, Burnett e sua turma resolveram usar novamente o polêmico personagem mais uma vez nesta temporada, cujo o foco central é o melodrama. E de fato, por mais que eu não goste de Colton, fato é que em One World gerou um dramalhão excessivo. E mais uma vez vimos isso no episódio desta semana.
  O que eu acho mais hilário e ridículo é que eu vejo gente por aí citando Colton como um dos "grandes vilões de Survivor". Aras ainda de certa forma ratificou isso no episódio quando falou de forma incorreta pra mim que Colton é o Russell Hantz gay. O namorado de Caleb é um dos jogadores mais superestimados da história recente de Survivor. Ainda hoje vejo Survivors (ex.: Stephen Fishbach, outro jogador superestimado, aliás) falando que Colton é um grande jogador estratégico, que ele controlava a Manono com mãos de ferro, etc. Não necessariamente controlar uma tribo durante um certo momento e causar drama gratuito e pobre quer dizer que a pessoa é boa jogadora. Pra mim, isso revela exatamente o contrário: que você é um péssimo jogador. Ser um bully pode te levar até um certo ponto no jogo, mas pra começo de conversa você nunca irá ganhar, isso se o jogador em questão não ser eliminado em um épico blindside. E acredito que em One World, dominou um elenco masculino que em termos de estratégia foi muito fraco. Não à toa as mulheres naquela temporada dominaram o pós-Fusão com a saída de Jonas. Neste episódio, Colton só ratificou na minha opinião o que sempre foi: um péssimo jogador de Survivor e um rei do drama. O Sr. Cumbie reclamou o tempo inteiro do clima alegre e feliz da Galang e começou a tentar implementar a sua velha estratégia: criar confusão entre os integrantes da tribo. Só que obviamente, ele não estava jogando com os patetas da Manono. Vale lembrar que na tribo de Colton estão Tina, Aras, Gervase, Tyson e até Monica... Todos eles além de terem experiência de jogo ainda por cima tem mais experiência de vida, algo que muita gente subestima nesta competição, mas que é algo importantíssimo. Vimos poucos vencedores jovens em Survivor e acho que a experiência de vida e a maturidade que vem com ela é algo fundamental para se jogar este jogo. Colton me parece ser aquela criança mimada e pirracenta que não fica satisfeita enquanto não provoca alguma confusão. Enquanto ele não entender que de certa forma ele precisa ir ao sabor do vento e esperar que o jogo finalmente chegue até ele, não adianta: Colton continuará sendo só lembrado por ser um barraqueiro. E nessa fase inicial do jogo o mais importante é permanecer calmo e apenas quando for preciso agir de fato. As pessoas tentarão encontrar qualquer razão que seja para eliminar alguém e Colton, com sua reputação devia jogar da forma mais discreta possível. Ao invés disso, ele chamou ainda mais atenção para si e fez com que a aliança recém-formada entre Aras, Gervase, Tina, Monica e Tyson o mirassem como alvo para uma possível eliminação. Agora acho que até a Mulher do Rupert tem mais chance de permanecer na tribo que ele. Temos a ameaça de desistência de Colton no preview do próximo episódio, algo que eu acho que não vai acontecer. Mas o futuro do Sr. Cumbie no jogo, entre o péssimo jogo social na Galang e como a presença do namorado na outra tribo o está afetando psicologicamente, não vejo muito futuro para Colton em Blood vs Water. Mesmo indo para a RI, acho que ele terá pouca chance contra a competente Candice e a surpreendente Marissa, por exemplo.
  Sobre a aliança da Galang, eu gosto da união dos cinco. Além de gostar muito das pessoas que integram a aliança, acho que para os cinco é uma boa saída. Laura em Samoa apesar de ser uma personagem interessante sempre foi muito controladora demais para fazer parte deste grupo. Kat é avoada demais e Colton... é Colton. A princípio, os integrantes da aliança dominante tem muito à ganhar. Se esta aliança sobreviver a possíveis twists e trocas na RI e chegar até a Fusão, seus integrantes terão que lidar com certos problemas, como por exemplo a rivalidade entre Brad e Gervásio fora a possível chegada de outros loved ones que complicarão um pouco mais a dinâmica da aliança. Porém a princípio, para todos os envolvidos, me parece ser a decisão mais sábia.
  Na RI, vimos a vitória de Candice, a surpreendente permanência de Marissa (embora na minha opinião esse é um desafio no qual as mulheres se saem melhor) e o previsível último ato de Rupert na temporada. Ele disse que não se arrependia por ter se sacrificado pela mulher e blabla. Ironicamente, a estratégia do barbudo não funcionou e ele foi o primeiro eliminado da temporada. Porém o mais importante no segmento da Ilha da Redenção veio em seguida, com Candice entregando a pista que ganhou por direito ao vencer o duelo para a localização do Ídolo de Imunidade à John. Este fato gerou a outra subtrama importante do episódio, que foi a discussão em torno da eliminação de Rachel.
  Uma das coisas que eu particularmente gosto em relação a RI é o como o Ídolo aparece no jogo. Agora, com todo mundo sabendo quem tem a pista a pessoa que a recebe vira logo alvo de atenção, ou seja, não é mais tão fácil usar o Ídolo como antes, o que adiciona mais uma peça de estratégia interessante. John acabou chamando a atenção dos seus companheiros de tribo devido a esse fato. Porém, apesar dessa preocupação, o alvo da aliança masculina dominante da Tadhana foi a namorada de Tyson, Rachel. Vytas teve uma ideia boa de eliminar a moça, pois Tyson eventualmente poderia substituí-la na Ilha da Redenção e enfraquecer a Galang no processo. Sem dúvida a ideia é boa, mas o que eu acho mais interessante do que a ideia em si é o fato de que Vytas parece ser a liderança estratégica dessa tribo ao invés de Brad, por exemplo. Sem dúvida o irmão de Aras me parece ser a pessoa mais poderosa da tribo de loved ones, com o poder de encaminhar a dinâmica de alianças do jeito que ele quiser, o que é algo que definitivamente chama a atenção. Ao contrário de Colton, que já tem duas experiências de Survivor nas costas, o fator experiência de vida faz com que Vytas seja um jogador mais maduro que o Rei do Drama de One World, pois como eu falei anteriormente o irmão de Aras deixa o jogo ir até ele e fala o que é preciso. Com John demonstrando dúvidas em relação a eliminação de Rachel e uma pista de Ídolo em mãos, Ciera e Katie dispostas a tudo para mudarem a sua situação atual na tribo e a arrogância que Brad demonstra em muitos momentos, eu espero que essa dinâmica atual de alianças mude e que a aliança masculina aparentemente tão forte comece a desmoronar. Como Rachel disse com precisão em sua chegada na RI, os cinco parecem ser muito amigos e unidos, mas as brigas começarão a rachar esse grupo.

Notas:

Rupert - Fiquei surpreso com a eliminação dele no primeiro desafio, achei que a boa estratégia de se poupar para os Desafios lhe renderia frutos. Melancólica é a palavra que melhor descreve esta passagem de um dos mais populares Survivors da história. Pergunta: Se a Reunion for no formato de Caramoan, Rupert ficará sentado na plateia com cara de emburrado?
Aras - Discreto, como era de se esperar, apenas aparecendo quando chamou Colton de Russell gay e na foto que abre este post. Está em uma boa posição nessa aliança de cinco.
Vytas - Sem dúvida o grande destaque estratégico do episódio. Lembra muito Aras em sua primeira passagem em Survivor, na qual ele foi a voz da razão em sua tribo. Olho nele.
Tyson - Muito tímido ainda, sem nenhum dos grandes confessionários que ele em geral dá. Não acredito que ele trocará de lugar com Rachel na RI, mas esse novo Tyson sem sal de B vs W está me pondo dúvidas.
Ciera - Tentando botar John em evidência na tribo. É um bom plano, mas será que dará certo?
Katie - Ainda muito discreta, sobreviveu a mais uma votação.
Tina - Cada vez mais apaixonado por ela. É impressionante ver o quão ela é carismática. Ela simplesmente ignorou Colton e seus chiliques admiravelmente e foi uma das artífices da aliança de cinco da Galang.
Monica - Me parece menos neurótica do que no primeiro episódio (falando muito de Colton e como ele era um vilão). Com essa aliança formada e com uma eventual eliminação de Colton a frente Monica pode se focar finalmente no jogo.
Brad - Típico alpha male, porém menos idiota que muita gente pensa. Duas frases dele me chamaram a atenção até agora: a primeira no episódio falando sobre os Cochrans e "mulheres fracas" que vem vencendo o jogo ultimamente e a segunda sobre John e como o Ídolo é uma bênção e uma maldição ao mesmo tempo.
John - A preocupação com Candice pode tirá-lo do jogo nos próximos episódios, a não ser que ele consiga achar o Ídolo. Ainda assim, me parece estar numa posição arriscada.
Gervásio - Quem diria, de vilão à herói na segunda Imunidade. De fato, em terra, Gervásio sempre foi um bom atleta. Não me surpreendeu ele não trocando de lugar com Marissa. Gosto da rivalidade criada entre ele e Brad graças ao trash talk. Obviamente estou no lado do retornante de Borneo.
Mulher do Rupert - Só apareceu chorando pela saída de seu marido.
Caleb - Quase não apareceu neste episódio. Porém deve ser protagonista ao lado de seu namorado no próximo, segundo o que apareceu no "Next Time On... Survivor".
Colton - Será que ele irá desistir? Na boa, não me importo. Péssimo jogador, péssimo personagem. Por mim Colton nunca mais voltaria a Survivor, mas parabéns a Probst & Burnett por esta sábia decisão. Em algum lugar Osten sorri feliz.
Kat - ?
Laura - Gostaria de ver mais Laura Morett. Porém me parece que de fato ela foi mais selecionada pela filha com a dramática história de vida. Está em maus lençóis fora da aliança de cinco.
Hayden - Deu mostra de seu bom jogo social em uma cena muito rápida: Katie estava reclamando da qualidade do arroz que estavam comendo e o vencedor do Big Brother americano disse que o alimento estava delicioso e agradeceu as meninas pela comida. Se Vytas chama a atenção pela estratégia, Hayden é definitivamente mais esperto do que aparenta.
Candice - Ela é uma boa atleta e a prova do último episódio foi feita pra ela, já que envolvia muito mais capacidade de equilíbrio e destreza do que força. Por ora, está em boa posição na RI.
Marissa - A sobrinha de Gervásio soltou o verbo contra a Tadhana e seu tio antes do duelo na RI. Se deu bem com o Desafio configurado para que ela jogasse e se aproveitou bem do erro de Rupert.
Rachel - Mesmo em seu episódio de Ilha da Redenção, pouco apareceu. É impressionante as vezes como certas pessoas (e aqui eu digo em qualquer setor da sociedade, inclusive e principalmente na política) que não fazem nada viram mitos e deuses com algumas fotos por aí, uns GIFs ali, uns vídeos acolá... Sim, ela é bonita, mas precisa me mostrar mais para que eu possa falar dela. Pouco mostrou em seus vídeos pré-jogo que pode ser interessante e pouco mostrou no programa. Acho que ela leva desvantagem com Marissa e Candice na RI, mas pode ser salva por Tyson.

Palpites:

Vencedor - Ainda é muito cedo, mas Vytas teve um bom episódio. Hayden com o comentário que eu citei acima pode ser um bom chute. Pelos retornantes, pra mim Tina e Aras tem boas chances de ganharem o seu segundo título.
Próximo enviado (a) a RI - Pela Galang, eu diria que Colton cavou a sua própria cova com os chiliques desse episódio. Correndo por fora, a Mulher do Rupert por ser uma estranha no ninho também corre risco. Já pela Tadhana, a coisa ficará entre Ciera ou Katie, com John correndo por fora graças a sua hesitação em votar com os companheiros de tribo.
Eliminado (a) na RI - Depende de Tyson. Se ele for trocar com a namorada de lugar, Marissa infelizmente deve ser a eliminada. Se Tyson não trocar, a disputa pela segunda vaga na RI ficará entre Marissa e Rachel. Pelo o que demonstrou em outros desafios, leve favoritismo para a sobrinha de Gervásio.

POWER RANKINGS:

1 - Vytas
2 - Tina
3 - Aras
4 - Hayden
5 - Monica
6 - Gervásio
7 - Tyson
8 - Brad
9 - Caleb
10 - John
11 - Laura
12 - Kat
13 - Mulher do Rupert
14 - Ciera
15 - Katie
16 - Colton
17 - Candice
18 - Marissa
19 - Rachel